Throug these pages you get to now all of the products Pifu has to offer.
Belgas, obviamente...
terça-feira, abril 16, 2013
domingo, abril 14, 2013
sexta-feira, dezembro 31, 2010
quarta-feira, outubro 20, 2010
terça-feira, agosto 31, 2010
segunda-feira, agosto 02, 2010
sexta-feira, julho 16, 2010
domingo, junho 20, 2010
30!
Ontem foi dia de festa!!!
E porque dos 30 que já passaram, um terço foram partilhados...
Um grande obrigado!!
E porque dos 30 que já passaram, um terço foram partilhados...
Um grande obrigado!!
terça-feira, junho 08, 2010
Soltas...
"Para que serve o arrependimento, se isso não muda nada do que se passou? O melhor arrependimento é, simplesmente, mudar ."
Sem aspas, e sem sentido...
...burro é quem não aprende com os erros!!!
Sem aspas, e sem sentido...
...burro é quem não aprende com os erros!!!
terça-feira, maio 25, 2010
sexta-feira, abril 30, 2010
salmoura é uma palavra bonita
Este país não é para corruptos
Em Portugal, há que ser especialmente talentoso para corromper. Não é corrupto quem quer
Portugal é um país em salmoura. Ora aqui está um lindo decassílabo que só por distracção dos nossos poetas não integra um soneto que cante o nosso país como ele merece. "Vós sois o sal da terra", disse Jesus dos pregadores. Na altura de Cristo não era ainda conhecido o efeito do sal na hipertensão, e portanto foi com o sal que o Messias comparou os pregadores quando quis dizer que eles impediam a corrupção. Se há 2 mil anos os médicos soubessem o que sabem hoje, talvez Jesus tivesse dito que os pregadores eram a arca frigorífica da terra, ou a pasteurização da terra. Mas, por muito que hoje lamentemos que a palavra "pasteurização" não conste do Novo Testamento, a referência ao sal como obstáculo à corrupção é, para os portugueses do ano 2010, muito mais feliz. E isto porque, como já deixei dito atrás com alguma elevação estilística, Portugal é um país em salmoura: aqui não entra a corrupção - e a verdade é que andamos todos hipertensos.
Que Portugal é um país livre de corrupção sabe toda a gente que tenha lido a notícia da absolvição de Domingos Névoa. O tribunal deu como provado que o arguido tinha oferecido 200 mil euros para que um titular de cargo político lhe fizesse um favor, mas absolveu-o por considerar que o político não tinha os poderes necessários para responder ao pedido. Ou seja, foi oferecido um suborno, mas a um destinatário inadequado. E, para o tribunal, quem tenta corromper a pessoa errada não é corrupto - é só parvo. A sentença, infelizmente, não esclarece se o raciocínio é válido para outros crimes: se, por exemplo, quem tenta assassinar a pessoa errada não é assassino, mas apenas incompetente; ou se quem tenta assaltar o banco errado não é ladrão, mas sim distraído. Neste último caso a prática de irregularidades é extraordinariamente difícil, uma vez que mesmo quem assalta o banco certo só é ladrão se não for administrador.
O hipotético suborno de Domingos Névoa estava ferido de irregularidade, e por isso não podia aspirar a receber o nobre título de suborno. O que se passou foi, no fundo, uma ilegalidade ilegal. O que, surpreendentemente, é legal. Significa isto que, em Portugal, há que ser especialmente talentoso para corromper. Não é corrupto quem quer. É preciso saber fazer as coisas bem feitas e seguir a tramitação apropriada. Não é acto que se pratique à balda, caso contrário o tribunal rejeita as pretensões do candidato. "Tenha paciência", dizem os juízes. "Tente outra vez. Isto não é corrupção que se apresente."
Ricardo Araújo Pereira, na Visão
Em Portugal, há que ser especialmente talentoso para corromper. Não é corrupto quem quer
Portugal é um país em salmoura. Ora aqui está um lindo decassílabo que só por distracção dos nossos poetas não integra um soneto que cante o nosso país como ele merece. "Vós sois o sal da terra", disse Jesus dos pregadores. Na altura de Cristo não era ainda conhecido o efeito do sal na hipertensão, e portanto foi com o sal que o Messias comparou os pregadores quando quis dizer que eles impediam a corrupção. Se há 2 mil anos os médicos soubessem o que sabem hoje, talvez Jesus tivesse dito que os pregadores eram a arca frigorífica da terra, ou a pasteurização da terra. Mas, por muito que hoje lamentemos que a palavra "pasteurização" não conste do Novo Testamento, a referência ao sal como obstáculo à corrupção é, para os portugueses do ano 2010, muito mais feliz. E isto porque, como já deixei dito atrás com alguma elevação estilística, Portugal é um país em salmoura: aqui não entra a corrupção - e a verdade é que andamos todos hipertensos.
Que Portugal é um país livre de corrupção sabe toda a gente que tenha lido a notícia da absolvição de Domingos Névoa. O tribunal deu como provado que o arguido tinha oferecido 200 mil euros para que um titular de cargo político lhe fizesse um favor, mas absolveu-o por considerar que o político não tinha os poderes necessários para responder ao pedido. Ou seja, foi oferecido um suborno, mas a um destinatário inadequado. E, para o tribunal, quem tenta corromper a pessoa errada não é corrupto - é só parvo. A sentença, infelizmente, não esclarece se o raciocínio é válido para outros crimes: se, por exemplo, quem tenta assassinar a pessoa errada não é assassino, mas apenas incompetente; ou se quem tenta assaltar o banco errado não é ladrão, mas sim distraído. Neste último caso a prática de irregularidades é extraordinariamente difícil, uma vez que mesmo quem assalta o banco certo só é ladrão se não for administrador.
O hipotético suborno de Domingos Névoa estava ferido de irregularidade, e por isso não podia aspirar a receber o nobre título de suborno. O que se passou foi, no fundo, uma ilegalidade ilegal. O que, surpreendentemente, é legal. Significa isto que, em Portugal, há que ser especialmente talentoso para corromper. Não é corrupto quem quer. É preciso saber fazer as coisas bem feitas e seguir a tramitação apropriada. Não é acto que se pratique à balda, caso contrário o tribunal rejeita as pretensões do candidato. "Tenha paciência", dizem os juízes. "Tente outra vez. Isto não é corrupção que se apresente."
Ricardo Araújo Pereira, na Visão
sexta-feira, abril 23, 2010
Estreia hoje!!
Um dos momentos menos apreciados por qualquer cidadão é sem dúvida a hora em que é convocado para a mais inútil de todas as reuniões!! Refiro-me à reunião do condomínio!
Durante muitos anos fui percebendo que aquilo não devia ter muita piada. Os meus queridos pais, sempre tentaram empurrar para o outro lado o dever de contribuir com a sua presença em mais uma assembleia magna de condóminos.
Mais, também me fui apercebendo, que a utilidade das mesmas é, foi e será sempre muito reduzida. Chega-se ao dia, e todos fingem ser amigos (ou não), todos esquecem(ou não) as promessas de avisos menos amigáveis ao vizinho que não pagá, ou ao vizinho que tem o cão que não só rouba frequentemente umas quantas horas de sono, como contribui para o mau cheiro no elevador!
Tudo isto não faz sentido. Se vivêssemos num mundo ideal, cada um saberia respeitar o do lado, de cima ou de baixo. E as reuniões serviriam apenas para aprovar orçamentos e passar a pasta à próxima vitima. Não haveria necessidade de reclamar com este e aquele porque não pagam há vários meses, ou com o outro que insiste em esquecer que vive rodeado de pessoas que como ele apreciam os momentos de descanso no sossego do lar.
Mas como o mundo ideal já não se fabrica vai para uns anos, lá terei que ir, com o aliciante de ser a 1ª vez!
Confesso que a ansiedade é quase tão grande como no 1º dia de aulas da 3ª classe! Espero que corra tudo bem. Que não arranje inimigos, e que possa até fazer alguns amigos! Espero eu, e esperam vocês também...
terça-feira, abril 13, 2010
sábado, abril 10, 2010
terça-feira, abril 06, 2010
Subscrever:
Mensagens (Atom)