Sonhos colocados na tela. Fantasia à solta num imaginário apaixonado por pequenos detalhes de tudo e nada, por gestos e pela ilusão dos gestos, pelas texturas e cores dos objectos, pelos sons e imagens fabricadas na nossa mente, acima de tudo apaixonado pelo mais simples mas frenético pulsar de um coração de criança.
Pena é que a Charlotte Gainsbourg esteja totalmente desajustada em todo o filme. Ao lado do enérgico e contagiante Gael Garcia Bernal ela nunca consegue deixar de transparecer uma frieza glacial. Erro de casting penso eu de que.
Gostei mais do Eternal Sunshine of the Spotless Mind.
Tenho dito.
Sem comentários:
Enviar um comentário