Em certos momentos sinto que tenho um mundo enorme á minha frente, não á minha espera, mas á espera de algo de mim, nem que seja uma ínfima palavra sentida... tal palavra que simplesmente não sai. E se é assim com apenas uma palavra aleatória, nem vou tentar explicar como será com um gesto por mais simples que ele seja.
Sabe bem olhar para esse mundo, sabe bem ouvi-lo, funciona como um conforto e um consolo, sente-se uma carícia e um abraço, mas eu... apenas fico ali sentado a olhar, a observar, imóvel, sem qualquer espécie de reacção. Gestos sem objectivo, sem intenção, coisas comuns do dia-a-dia para uns, coisas únicas para mim. E à incapacidade junto a confusão, que são as várias direcções para onde os meus olhos olham; a vista nunca fica cansada mas a mente fica baralhada, fica confusa com tanto pormenor para ser observado.
Pode ser que um dia algo me ofusque os olhos... assim já não conseguirei olhar...
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