Um sonho cumprido, outro que virou pesadelo! Assim foi "=!=.
Obrigado a todos!
sexta-feira, dezembro 31, 2010
quarta-feira, outubro 20, 2010
terça-feira, agosto 31, 2010
segunda-feira, agosto 02, 2010
sexta-feira, julho 16, 2010
domingo, junho 20, 2010
30!
Ontem foi dia de festa!!!
E porque dos 30 que já passaram, um terço foram partilhados...
Um grande obrigado!!
E porque dos 30 que já passaram, um terço foram partilhados...
Um grande obrigado!!
terça-feira, junho 08, 2010
Soltas...
"Para que serve o arrependimento, se isso não muda nada do que se passou? O melhor arrependimento é, simplesmente, mudar ."
Sem aspas, e sem sentido...
...burro é quem não aprende com os erros!!!
Sem aspas, e sem sentido...
...burro é quem não aprende com os erros!!!
terça-feira, maio 25, 2010
sexta-feira, abril 30, 2010
salmoura é uma palavra bonita
Este país não é para corruptos
Em Portugal, há que ser especialmente talentoso para corromper. Não é corrupto quem quer
Portugal é um país em salmoura. Ora aqui está um lindo decassílabo que só por distracção dos nossos poetas não integra um soneto que cante o nosso país como ele merece. "Vós sois o sal da terra", disse Jesus dos pregadores. Na altura de Cristo não era ainda conhecido o efeito do sal na hipertensão, e portanto foi com o sal que o Messias comparou os pregadores quando quis dizer que eles impediam a corrupção. Se há 2 mil anos os médicos soubessem o que sabem hoje, talvez Jesus tivesse dito que os pregadores eram a arca frigorífica da terra, ou a pasteurização da terra. Mas, por muito que hoje lamentemos que a palavra "pasteurização" não conste do Novo Testamento, a referência ao sal como obstáculo à corrupção é, para os portugueses do ano 2010, muito mais feliz. E isto porque, como já deixei dito atrás com alguma elevação estilística, Portugal é um país em salmoura: aqui não entra a corrupção - e a verdade é que andamos todos hipertensos.
Que Portugal é um país livre de corrupção sabe toda a gente que tenha lido a notícia da absolvição de Domingos Névoa. O tribunal deu como provado que o arguido tinha oferecido 200 mil euros para que um titular de cargo político lhe fizesse um favor, mas absolveu-o por considerar que o político não tinha os poderes necessários para responder ao pedido. Ou seja, foi oferecido um suborno, mas a um destinatário inadequado. E, para o tribunal, quem tenta corromper a pessoa errada não é corrupto - é só parvo. A sentença, infelizmente, não esclarece se o raciocínio é válido para outros crimes: se, por exemplo, quem tenta assassinar a pessoa errada não é assassino, mas apenas incompetente; ou se quem tenta assaltar o banco errado não é ladrão, mas sim distraído. Neste último caso a prática de irregularidades é extraordinariamente difícil, uma vez que mesmo quem assalta o banco certo só é ladrão se não for administrador.
O hipotético suborno de Domingos Névoa estava ferido de irregularidade, e por isso não podia aspirar a receber o nobre título de suborno. O que se passou foi, no fundo, uma ilegalidade ilegal. O que, surpreendentemente, é legal. Significa isto que, em Portugal, há que ser especialmente talentoso para corromper. Não é corrupto quem quer. É preciso saber fazer as coisas bem feitas e seguir a tramitação apropriada. Não é acto que se pratique à balda, caso contrário o tribunal rejeita as pretensões do candidato. "Tenha paciência", dizem os juízes. "Tente outra vez. Isto não é corrupção que se apresente."
Ricardo Araújo Pereira, na Visão
Em Portugal, há que ser especialmente talentoso para corromper. Não é corrupto quem quer
Portugal é um país em salmoura. Ora aqui está um lindo decassílabo que só por distracção dos nossos poetas não integra um soneto que cante o nosso país como ele merece. "Vós sois o sal da terra", disse Jesus dos pregadores. Na altura de Cristo não era ainda conhecido o efeito do sal na hipertensão, e portanto foi com o sal que o Messias comparou os pregadores quando quis dizer que eles impediam a corrupção. Se há 2 mil anos os médicos soubessem o que sabem hoje, talvez Jesus tivesse dito que os pregadores eram a arca frigorífica da terra, ou a pasteurização da terra. Mas, por muito que hoje lamentemos que a palavra "pasteurização" não conste do Novo Testamento, a referência ao sal como obstáculo à corrupção é, para os portugueses do ano 2010, muito mais feliz. E isto porque, como já deixei dito atrás com alguma elevação estilística, Portugal é um país em salmoura: aqui não entra a corrupção - e a verdade é que andamos todos hipertensos.
Que Portugal é um país livre de corrupção sabe toda a gente que tenha lido a notícia da absolvição de Domingos Névoa. O tribunal deu como provado que o arguido tinha oferecido 200 mil euros para que um titular de cargo político lhe fizesse um favor, mas absolveu-o por considerar que o político não tinha os poderes necessários para responder ao pedido. Ou seja, foi oferecido um suborno, mas a um destinatário inadequado. E, para o tribunal, quem tenta corromper a pessoa errada não é corrupto - é só parvo. A sentença, infelizmente, não esclarece se o raciocínio é válido para outros crimes: se, por exemplo, quem tenta assassinar a pessoa errada não é assassino, mas apenas incompetente; ou se quem tenta assaltar o banco errado não é ladrão, mas sim distraído. Neste último caso a prática de irregularidades é extraordinariamente difícil, uma vez que mesmo quem assalta o banco certo só é ladrão se não for administrador.
O hipotético suborno de Domingos Névoa estava ferido de irregularidade, e por isso não podia aspirar a receber o nobre título de suborno. O que se passou foi, no fundo, uma ilegalidade ilegal. O que, surpreendentemente, é legal. Significa isto que, em Portugal, há que ser especialmente talentoso para corromper. Não é corrupto quem quer. É preciso saber fazer as coisas bem feitas e seguir a tramitação apropriada. Não é acto que se pratique à balda, caso contrário o tribunal rejeita as pretensões do candidato. "Tenha paciência", dizem os juízes. "Tente outra vez. Isto não é corrupção que se apresente."
Ricardo Araújo Pereira, na Visão
sexta-feira, abril 23, 2010
Estreia hoje!!
Um dos momentos menos apreciados por qualquer cidadão é sem dúvida a hora em que é convocado para a mais inútil de todas as reuniões!! Refiro-me à reunião do condomínio!
Durante muitos anos fui percebendo que aquilo não devia ter muita piada. Os meus queridos pais, sempre tentaram empurrar para o outro lado o dever de contribuir com a sua presença em mais uma assembleia magna de condóminos.
Mais, também me fui apercebendo, que a utilidade das mesmas é, foi e será sempre muito reduzida. Chega-se ao dia, e todos fingem ser amigos (ou não), todos esquecem(ou não) as promessas de avisos menos amigáveis ao vizinho que não pagá, ou ao vizinho que tem o cão que não só rouba frequentemente umas quantas horas de sono, como contribui para o mau cheiro no elevador!
Tudo isto não faz sentido. Se vivêssemos num mundo ideal, cada um saberia respeitar o do lado, de cima ou de baixo. E as reuniões serviriam apenas para aprovar orçamentos e passar a pasta à próxima vitima. Não haveria necessidade de reclamar com este e aquele porque não pagam há vários meses, ou com o outro que insiste em esquecer que vive rodeado de pessoas que como ele apreciam os momentos de descanso no sossego do lar.
Mas como o mundo ideal já não se fabrica vai para uns anos, lá terei que ir, com o aliciante de ser a 1ª vez!
Confesso que a ansiedade é quase tão grande como no 1º dia de aulas da 3ª classe! Espero que corra tudo bem. Que não arranje inimigos, e que possa até fazer alguns amigos! Espero eu, e esperam vocês também...
terça-feira, abril 13, 2010
é bom de vez em quando voltar a ter 20anos
Blood Red Shoes @ Santiago Alquimista
Segunda fila a curtir em grande...
Segunda fila a curtir em grande...
sábado, abril 10, 2010
terça-feira, abril 06, 2010
quinta-feira, abril 01, 2010
quarta-feira, março 31, 2010
e no fim hão-de arder todos no inferno
Sin Or Crime?, by Andrew Sullivan
What's fascinating in the steady onslaught of new incidences of previous cover-ups of child rape and molestation in the Catholic hierarchy is the notion that the hierarchs tended to see child rape as a sin rather than a crime. Hence the emphasis on forgiveness, therapy, repentance - rather than removal, prosecution and investigation. Obviously, there's one reason for this: they were defending the reputation of the church by hiding its darkest secrets, and they were using the authority of religion to do so. But I suspect it's also true that this is how they genuinely thought of child rape or abuse.
How could that be, one asks? Well: imagine you are a young gay Catholic teen coming into his sexuality and utterly convinced that it's vile and evil. What do you do? I can tell you from my own experience. You bury it. But of course, you can't bury it. So you objectify sex; and masturbate. You cannot have sexual or even emotional contact with a teenage girl, because it is simply impossible, and you certainly cannot have sex with another teenage boy or you will burn in hell for ever ... so you have sex with images in your own head. Your sex life becomes completely solitary. It can be empowered by pornography or simply teenage imagination. Some shard of beauty, some aspect of sensuality, some vision of desire will keep you sexually energized for days.
Now suppose your powers of suppression and attachment to religious authority are also strong - perhaps stronger because you feel so adrift you need something solid to cling onto in your psyche. And you know you cannot marry a woman. But you want to have status and cover as a single man. If this is the 1950s and 1960s, it's into the Church you go. You think it will cure you. In fact, it only makes you sicker because your denial is buttressed by their collective denial. And the whole thing becomes one big and deepening spiral of lies and corruption.
Many of these tormented men have arrested sexual and emotional development. They have never had a sexual or intimate relationship with any other human being. Sex for them is an abstraction, a sin, not an interaction with an equal. And their sexuality has been frozen at the first real moment of internal terror: their early teens. So they tend to be attracted still to those who are in their own stage of development: teenage boys. And in their new positions, they are given total access to these kids who revere them for their power.
So they use these children to express themselves sexually. They barely see these children as young and vulnerable human beings, incapable of true consent. Because they have never had a real sexual relationship, have never had to deal with the core issue of human equality and dignity in sex, they don't see the children as victims. Like the tortured gay man, Michael Jackson, they see them as friends. They are even gifted at interacting with them in non-sexual ways. One theme you find in many of these stories is that until these screwed up priests' abuse and molestation is revealed, they often have a great reputation as pastors. As emotionally developed as your average fourteen year old wanting to be loved, they sublimate a lot of their lives into clerical service. But they also act out sexually all the time.
And they know that many around them have the same patterns, and so a truly sick subculture perpetuates this. In the end, it is all about themselves and their pathologies, how to express them and how to hide them. As social sexual tolerance advances, and as fewer straight men are prepared to give up sex for life to become priests, the proportion of screwed up pastors increases. In this self-protective environment, these priests do not even see the children as fellow humans. They remain like those solitary abstract images in their heads. So they cannot fully grasp the enormity of the crime they are committing and see it merely as another part of the vortex of their sexual sin.
So they cover up for one another; they fear that if one of them falls, they will all fall; even those who are not totally screwed up about sex are eager to prevent the church's secret from being exposed. But the more they cover up, the bigger the calamity when it all emerges. And when it's clear that at the center of this kind of pathological secrecy and shame is the current Pope, then it is clear that the entire institution is corrupt from the top down.
These men are too objectively disordered to run a church. They bask in self-denial, while they wage a culture war against gay men who have actually dealt with their sexuality, who have owned it, and celebrated it and even found ways to channel it into adult relationships and even civil marriage.
We all know this game is now over. The current Pope is now found directly responsible for two clear incidents of covering up or ignoring child abuse and rape. As head of the organization that took responsibility for investigating these cases for so long, his complicity in this vast and twisted criminal conspiracy is not in dispute. If he were the head of a secular organization, he would have already resigned and be cooperating with the police.
But he is the Vicar of Christ on earth.
It's hard to imagine a deeper crisis for the Catholic hierarchy than this. If the church is to survive - and it will because it is the vessel of eternal truth - it will have to go through a wrenching transformation.
Beginning with the resignation of this Pope and an end to priestly celibacy.
aqui
What's fascinating in the steady onslaught of new incidences of previous cover-ups of child rape and molestation in the Catholic hierarchy is the notion that the hierarchs tended to see child rape as a sin rather than a crime. Hence the emphasis on forgiveness, therapy, repentance - rather than removal, prosecution and investigation. Obviously, there's one reason for this: they were defending the reputation of the church by hiding its darkest secrets, and they were using the authority of religion to do so. But I suspect it's also true that this is how they genuinely thought of child rape or abuse.
How could that be, one asks? Well: imagine you are a young gay Catholic teen coming into his sexuality and utterly convinced that it's vile and evil. What do you do? I can tell you from my own experience. You bury it. But of course, you can't bury it. So you objectify sex; and masturbate. You cannot have sexual or even emotional contact with a teenage girl, because it is simply impossible, and you certainly cannot have sex with another teenage boy or you will burn in hell for ever ... so you have sex with images in your own head. Your sex life becomes completely solitary. It can be empowered by pornography or simply teenage imagination. Some shard of beauty, some aspect of sensuality, some vision of desire will keep you sexually energized for days.
Now suppose your powers of suppression and attachment to religious authority are also strong - perhaps stronger because you feel so adrift you need something solid to cling onto in your psyche. And you know you cannot marry a woman. But you want to have status and cover as a single man. If this is the 1950s and 1960s, it's into the Church you go. You think it will cure you. In fact, it only makes you sicker because your denial is buttressed by their collective denial. And the whole thing becomes one big and deepening spiral of lies and corruption.
Many of these tormented men have arrested sexual and emotional development. They have never had a sexual or intimate relationship with any other human being. Sex for them is an abstraction, a sin, not an interaction with an equal. And their sexuality has been frozen at the first real moment of internal terror: their early teens. So they tend to be attracted still to those who are in their own stage of development: teenage boys. And in their new positions, they are given total access to these kids who revere them for their power.
So they use these children to express themselves sexually. They barely see these children as young and vulnerable human beings, incapable of true consent. Because they have never had a real sexual relationship, have never had to deal with the core issue of human equality and dignity in sex, they don't see the children as victims. Like the tortured gay man, Michael Jackson, they see them as friends. They are even gifted at interacting with them in non-sexual ways. One theme you find in many of these stories is that until these screwed up priests' abuse and molestation is revealed, they often have a great reputation as pastors. As emotionally developed as your average fourteen year old wanting to be loved, they sublimate a lot of their lives into clerical service. But they also act out sexually all the time.
And they know that many around them have the same patterns, and so a truly sick subculture perpetuates this. In the end, it is all about themselves and their pathologies, how to express them and how to hide them. As social sexual tolerance advances, and as fewer straight men are prepared to give up sex for life to become priests, the proportion of screwed up pastors increases. In this self-protective environment, these priests do not even see the children as fellow humans. They remain like those solitary abstract images in their heads. So they cannot fully grasp the enormity of the crime they are committing and see it merely as another part of the vortex of their sexual sin.
So they cover up for one another; they fear that if one of them falls, they will all fall; even those who are not totally screwed up about sex are eager to prevent the church's secret from being exposed. But the more they cover up, the bigger the calamity when it all emerges. And when it's clear that at the center of this kind of pathological secrecy and shame is the current Pope, then it is clear that the entire institution is corrupt from the top down.
These men are too objectively disordered to run a church. They bask in self-denial, while they wage a culture war against gay men who have actually dealt with their sexuality, who have owned it, and celebrated it and even found ways to channel it into adult relationships and even civil marriage.
We all know this game is now over. The current Pope is now found directly responsible for two clear incidents of covering up or ignoring child abuse and rape. As head of the organization that took responsibility for investigating these cases for so long, his complicity in this vast and twisted criminal conspiracy is not in dispute. If he were the head of a secular organization, he would have already resigned and be cooperating with the police.
But he is the Vicar of Christ on earth.
It's hard to imagine a deeper crisis for the Catholic hierarchy than this. If the church is to survive - and it will because it is the vessel of eternal truth - it will have to go through a wrenching transformation.
Beginning with the resignation of this Pope and an end to priestly celibacy.
aqui
segunda-feira, março 22, 2010
segunda-feira, fevereiro 22, 2010
O papel? Qual papel?
Por um aluno do 9º ano da Escola EB 2/3 de Espinho. (recebido por mail).
Transcrição possível:
Num texto estruturado e linguisticamente cuidado, com um mínimo de 10 linhas, exprime a tua opinião sobre o papel da escola na formação de um cidadão.
O papel da escola eu axo que é igual a um papel qualquer de imprensa A4. E de certeza que é. tem a mesma grossura e tudo. Agora se estão a falar, por exemplo, das folhas de Teste que é uma folha A3 duberada ao meio fazendo duas folhas A4, axo melhor que as folhas de teste sejam assim do que só uma folha A4, essas fichas que os professores dão são sempre folhas de formato A4 ou de formato A5 . Os testes As professoras metem sempre folhas de formato A4 mas quando são mais as professoras agrafam sempre as folhas e nunca fazem teste com folhas formato A5. Por isso eu axo que as folhas desta escola são iguais às das outras escolas ou de outras empresas.
via lisboa-telaviv
terça-feira, fevereiro 09, 2010
segunda-feira, fevereiro 01, 2010
domingo, janeiro 31, 2010
British wit
"I can cry like Roger, it's a shame I can't play like him." - O Andy lá perdeu e o Roger lá continua no seu caminho para a imortalidade, mas o melhor gracejo e o melhor ponto do torneio são british...
sábado, janeiro 30, 2010
Quem vê...
...o Idolos, tal como eu vejo, sabe, tal como eu sei, que isto era uma questão de tempo e algo demasiado prevísivel...
quarta-feira, janeiro 27, 2010
Eu até sei jogar um bocadinho...mas pouco
terça-feira, janeiro 19, 2010
segunda-feira, janeiro 18, 2010
Rocket O'Sullivan...
...depois de perder a final do Masters de Snooker na "negra"...:
"I didn't play well enough to win so I can't be disappointed. I will keep pitching up to tournaments and trying to compete. It's a miracle that I have won three World titles because I thought I would never win one. If I hadn't had the problems I've had in my game, I could have chased Hendry's record of seven.
"I'm always out to win, but the battle is with myself. I'm trying not to have too many highs and lows. For 17 years I've been playing like a plum, and being hot and cold made me depressed. I can't do that to myself any more. I felt it today and I said to myself 'don't go there'. The frustration is that if I got it right I would smash all these players up, I'd demolish them."
via: worldsnooker.com
"I didn't play well enough to win so I can't be disappointed. I will keep pitching up to tournaments and trying to compete. It's a miracle that I have won three World titles because I thought I would never win one. If I hadn't had the problems I've had in my game, I could have chased Hendry's record of seven.
"I'm always out to win, but the battle is with myself. I'm trying not to have too many highs and lows. For 17 years I've been playing like a plum, and being hot and cold made me depressed. I can't do that to myself any more. I felt it today and I said to myself 'don't go there'. The frustration is that if I got it right I would smash all these players up, I'd demolish them."
via: worldsnooker.com
sábado, janeiro 09, 2010
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