domingo, dezembro 31, 2006

Frito ou grelhado!!

Ora bem, na pedra é frito ou grelhado?! É sem dúvida a questão que nos surge nesta passagem de ano, pensem bem, analisem, e concluam!
De resto, chegámos ao fim de mais um ano, mês, semana ou dia, depende da analise que entendam fazer, e da festa mais ou menos intensa em que queiram participar. Pessoalmente, acabo por não entender o excesso de carga festiva que este dia costuma implicar, e chego à conclusão que é apenas mais um pretexto para a festa, borga, copos, ou como queiram chamar.
Aos que vêm na passagem das 23:59 para as 0:00, um ponto de viragem e inicio de um novo ciclo, eu pergunto?! Então e pró ano?! Começam tudo de novo? Oh que confusão...
De positivo, o facto de dia 1 ser feriado!

quinta-feira, dezembro 28, 2006

Pa Pum

A Psicóloga


Vera Farmiga

La Moustache



Com bigode ou sem bigode? Eis a questão! E depois seguem-se todas as outras sobre identidade individual vs identidade colectiva, real vs imaginário...

E, claro, a questão inevitável:

"La Moustache" -> "O Amor Suspeito" -> Mas porquê???

sexta-feira, dezembro 22, 2006

Mais e mais e mais...

Li eu no inicio deste ano que o segundo semestre iria ter coisas boas, iria trazer para as pessoas do meu “género” razões para talvez mudar muita coisa. Li palavras dessas e apesar de não acreditar nelas ficou uma restea de esperança que aquelas palavras pudessem ser verdade… talvez não todas elas, mas algumas.

O ano está a terminar, faltam apenas 9 dias e aquelas palavras lidas há quase um ano atrás continuam apenas palavras. Não me prendo nelas nem deposito a minha esperança nelas (só um pouco). Tais palavras lidas poderiam ser como um destino para os mais crentes mas como não acredito em tal, não lhes dou muito valor. O mais irónico é que tudo o que tem vindo a acontecer é o oposto daquilo que estava escrito, e os factos continuam a somar-se faltando apenas 9 dias para o fim do ano. Será que a soma irá terminar no dia 31?

Ainda ontem durante o dia recebi mais uma noticia daquelas que nos deixa no fundo, não digo que era inesperado mas a maneira como foi me dada a conhecer foi suficiente para ser mais um facto daqueles que continuam a somar-se. Ontem a noite foi mais outro.

Não sou pessimista, transmito força aos outros (até a força que nem tenho), já houve quem dissesse que “tas sempre pronto para tudo”, mas faltam 9 dias para terminar o ano e ainda estou á espera de mais e mais para continuar a somar.

O Natal é mais outro facto para somar porque pela primeira vez o Natal não vai ser um Natal normal, pessoas vão faltar, pessoas vão lá estar mas é como que se não estivessem. A passagem de ano é mais uma parcela porque enfim… talvez seja a ultima parcela da soma. Não me queixo dos factos mas confesso que alguns são entraves, são travões que não me deixam andar, sou eu a tentar forçar as minhas pernas a andar mas continuam no mesmo sítio.

Quando a soma terminar, talvez nem hei-de conseguir andar.... mas sim correr.

maradona vs tiago

vai engraçada a discussão...zangaram-se as comadres...agora parecem duas gajas assanhadas!!! por mim continuem para meu próprio entertenimento!!"

quarta-feira, dezembro 20, 2006

Pa Pum

She's a superhuman girl
she is Superwoman
she is Superman's cousin
she's got superpower lovin'

she's got superpower eyes
and see-through superhuman vision
she's got superhuman thighs
sexier than television

she is superduper smart
I like her for her mind
she'll shoot a super fart
the deadly silent kind

she's got superhuman lips
for super suction
she's got superpower hips
for super reproduction

she's a superhuman girl
she is Superwoman
she is Superman's cousin
she's got superpower lovin'

she's got superhuman eyes
and see through superhuman vision
she's got superhuman thighs
sexier than television

she's a lot like Catwoman
just without the leather
she likes ropes and chains
and an electronic tether

she's got a superlong tongue
and spandex underwear
she's got Superman's smile
and Wonderwoman's hair

she's a superhuman girl
she is superwoman
she is Superman's cousin
she's got superpower lovin'

she's got superhuman eyes
and see through superhuman eyes
she's got superhuman thighs
sexier than television

she is supergirl superwoman super-sexy-woman
she is supergirl superwoman super-sexy-woman
she is supergirl superwoman super-sexy-woman
she is supergirl superwoman super-sexy-woman


"SuperSexyWoman", Sufjan Stevens (A Sun Came, 2004)

Imbecilidades à portuguesa

A caminho do jogo de hoje à noite vi-me no meio de uma fila de quase 1km em pleno IC19 e tudo porque antes do Hospital Amadora-Sintra havia uma obra que ocupava as duas faixas do lado direito e na faixa restante os carros passavam a conta gotas ao sinal de um gajo de colete amarelo. Demorei meia hora para ultrapassar esta brincadeira.
O que me irrita e revolta nesta história é que existem no IC19 placards electrónicos para, supostamente, nestas e noutras situações colocar simples mensagens de aviso aos condutores.
Qualquer coisa tão simples como "Atenção - Obras na via" ou "Trânsito parado devido a obras" servia para um gajo não ter que perder meia hora parado na estrada e permitia usar um itinerário alternativo. Mas não!! Nenhum dos imbecis da Brigada de Trânsito e da empresa responsável pela obra que estavam no local foi capaz de fazer qualquer coisa. Isto para mim é falta de civismo. E como neste país ninguém é responsável por nada mesmo, então que se lixe. A malta que espere e desespere.
Ps: Agora que penso nisso, e uma vez que saí de casa meia hora antes do necessário, cheguei ao jogo mesmo à hora marcada. Matemática simples diz-me que se tivesse saído à hora que julgava necessária teria falhado o jogo e não teria neste momento o pé envolto por um saco de gelo!

Coincidências estranhas

Aproveitando o dia de trabalho relativamente calmo, dei por mim a ler este artigo recomendado pelo diário mais recomendado de toda a blogoesfera.

Football? Unfortunately, I’m so over it... by Simon Kuper
Mais um artigo genialmente escrito por este meu, desta vez a reflectir sobre a inevitabilidade do envelhecimento e sobre como vamos morrendo aos pedacinhos a cada vez que a vida nos traz mais uma óbvia desilusão. Uma desilusão tão simples como sermos obrigados pelo nosso corpo a deixar de praticar o nosso desporto favorito.
"Life is a series of disappointed expectations but one of the first things that lets you down is your body."
Coincidentemente, hoje, no jogo semanal do torneio de futebol em que participo, e no exacto momento em que me preparava para estilhaçar mais uma bola para a baliza adversária e deixar a minha marca na goleada, eis que um inútil defesa corta a bola e eu acerto em cheio na sola da chuteira do referido imbecil. Por momentos pensei ter rematado contra uma parede. Claro está que fiquei no chão agarrado ao pé e a conter os efeitos da dor. Agora sentado ao computador tenho um saco de gelo em cima do pé dorido. Talvez tenha partido qualquer coisa. Talvez não.
Será que vou ter de deixar de jogar futebol? Não sei se é desta. Espero que não. Espero que esse dia ainda venha longe. Nesse dia, sei antecipadamente que morre um pedacinho de mim. Agora apenas sei antecipadamente que o jogo da final do torneio já não é para mim.
PS: se há males que vêm por bem, o facto de não ir ao jogo da final do torneio permite-me ir a um concerto que sugiro a todos... Dead Combo @ MusicBox,Lx, 21/12.
PS2: quando digo "todos" não tenho quaisquer ilusões que isso signifique mais do que as 2 ou 3 pessoas que talvez leiam este blogue.

terça-feira, dezembro 19, 2006

segunda-feira, dezembro 18, 2006

Até no trabalho.

Durante a minha tarde de árduo trabalho recebo uma chamada…

Pai: Sam, estás a trabalhar?
Eu: Sim estou.
Pai: Entra no computador de casa, abre o outlook e faz não sei o quê porque já me esqueci.

Quem me conhece sabe como reagi a esta situação.

domingo, dezembro 17, 2006

Eu devo ser mesmo burro...

Este diálogo aconteceu realmente durante o dia de hoje:

Eu: Mãe! O que vais fazer para o almoço?
Mãe: Hambúrgueres.
Eu: Com quê?
Mãe: Carne picada.
Eu: ...

quarta-feira, dezembro 13, 2006

Respirar.

Parece que finalmente há tempo para respirar. Sinto-me mais leve, mas não muito...
Já consigo dormir sem ter de acordar a pensar que já devia ter feito isto, ou acabado aquilo, e que bom que isso é.
É verdade que já falta pouco, e isso foi servindo de motivação, mas mesmo assim... Haja fé!

Bem isto foi so um desabafo!

segunda-feira, dezembro 11, 2006

Questões de Equilíbrio

Todos nós procuramos sempre algo nesta vida, desde o mais fútil e trivial ao mais significativo e indispensável. Precisamos de nos sentir preenchidos pois essa é a única forma de sentirmo-nos bem. Seja com colecções de carros, milhões espalhados por contas em paraísos fiscais, amores pelos quatro cantos do mundo, uma infinidade de amigos, é assim que preenchemos os vazios que temos mas na verdade nunca estamos totalmente preenchidos e procuramos sempre essa perfeição. Numa dada altura desejamos tudo, e mesmo que esse objectivo seja atingido pensamos sempre que ainda falta qualquer coisa... basicamente “o ser humano nunca está satisfeito com o que tem”.

Sejam muitos ou poucos o ser humano há-de sempre viver com objectivos, uns atingíveis e outros não, mas há um deles que não é inatingível: o equilíbrio. Não se trata de equilibrar os aspectos individualmente mas sim equilibrar a soma de tudo aquilo que temos ou podemos ter; pode ser tanto ter um pouco de tudo ou ter tudo de um pouco e mesmo dentro disto há objectivos mais desejados que outros.

O equilíbrio não passa por “querer mais” mas por apenas “ter” ou simplesmente “querer”, o “mais” ou o “menos” não se aplicam; O equilíbrio apenas existe e quando este começa a desvanecer faz-se por atingi-lo novamente, é como uma busca incessante porque sabemos que tal objectivo é atingível e está ao alcance das nossas mãos. É relativo tal como tudo na vida, varia de pessoa para pessoa, varia de tempo para tempo, hoje o equilíbrio pode ser apoiar uma haste no seu centro e amanha pode ser apoiar essa mesma haste nos seus extremos. Há quem equilibre a sua vida no centro da haste em que tudo é “único”, em que tudo existe sem ter a sua contrapartida ou o seu oposto, existindo sempre aquele desejo de algo diferente e equilibrar a haste nas duas pontas; Há quem equilibre a sua vida nos dois extremos, é como viver duas vidas ao mesmo tempo em que uma é o oposto da outra, ser o mau e o bom ao mesmo tempo, é ter o positivo e o negativo em iguais quantidades para manter o equilíbrio, e quanto mais colocamos a nossa vida num dos extremos temos de a colocar igualmente no extremo oposto senão a haste cai.

O equilíbrio é como a nossa casa: é nosso e de mais ninguém, somos nós que o mantemos e o defendemos, mas são os outros que o destroem, são os outros que fazem a haste tombar, nunca seremos nós próprios a faze-lo propositadamente – não somos capazes de destruir a nossa própria casa. Quando isto acontece é como começar do zero. A vida é feita de desafios e obstáculos incontornáveis, um deles é quando a haste tomba. Nessa altura somos postos à prova por nós próprios, somos testados para ver se somos capazes de voltar a apoiar a haste no seu centro ou então apenas levantá-la e apoiá-la em duas torres nos seus extremos com o intuito de, com o tempo, recriar as forças e voltar a equilibrá-la sozinhos; mas tal como são os outros que fazem tombar a haste existem os outros que nos ajudam a levantá-la, a partir daí o equilíbrio aparece no seu devido tempo.

Qualquer início de equilíbrio começa sempre pelo seu centro. Porquê? Porque é mais fácil, é mais simples, não é necessária tanta força e verdade seja dita, quando a haste tomba qualquer ser humano perde as forças. Com o tempo as forças voltam e se for nosso objectivo co-existir em dois extremos, assim será, mas tal requer muita força.
Somos nós que mantemos o nosso equilíbrio porque ele é apenas nosso mas em certas alturas precisamos de ajuda de outros para manter tal ou então é necessário equilibrar as hastes à nossa volta para que nossa própria fique equilibrada. De certa forma somos egoístas: interessa-nos apenas a nossa própria haste, nem que tenhamos de equilibrar e desequilibrar as hastes à nossa volta, e digo que somos egoístas porque nunca somos/seremos capazes de inclinar ou até tombar a nossa própria para equilibrar ou levantar a haste do próximo.

Os nossos objectivos são criados e esquecidos com o passar do tempo, conseguimos quantificar ou qualificar o que somos capaz de fazer para atingi-los individualmente mas não somos capazes de expressar a nossa força para atingir o equilíbrio. É obvio que mesmo não sendo uma pergunta a frase anterior necessita uma resposta. A resposta podia ser algo simples como dizer que a força que temos para o atingir é a soma da força individual que temos para atingir cada um dos objectivos, mas é muito superior a isso; tal como escrevi no início “há objectivos que não são atingíveis”, são utopias, são sonhos, esses deixam de ser um objectivo, passam a ser um desejo e por isso ficam um tanto esquecidos porque não há forma de lá chegar. Mas o equilíbrio é perfeitamente atingível, está à nossa frente, à nossa volta, ao alcance das nossas mãos e do nosso olhar e é por isso mesmo que somos capazes de fazer por ele coisas que nem se quer imaginamos, É uma força inconsciente que vive sempre em nós, que nos faz sentir mais fortes que os outros, que nos faz sentir únicos.

De certa forma somos egoístas, é verdade, mas mesmo assim pergunto-me: será que somos capazes de nos desequilibrar para equilibrar os outros?

quinta-feira, dezembro 07, 2006

Eu, fiel educando

É por aulas como esta em que se aprendem novas e belas coisas até agora desconhecidas para mim que gosto da blogoesfera.

Concordo

"Votarei sim no referendo sobre o aborto, sem grandes parangonas morais, sem grandes proclamações sociais, sem certezas absolutas sobre nada, nem sobre a moralidade, nem sobre a liberdade do acto de interromper uma gravidez. Respeito os dilemas dos que votam não, respeito os dilemas dos que votam sim, porque em ambos os lados há a consciência de que o que defrontam é um mal social, uma perturbação a evitar, um momento sempre de uma certa crueldade interior, a da vida aliás. Mas como não acredito em grandes proclamações morais, nem pelo sim nem pelo não, voto sim por um conjunto de razões dispersas, sociais, culturais e filosóficas, que admito que se diga serem de mal menor. Será de mal menor, mas quantas vezes muitas coisas que fazemos são de mal menor? Até no Catecismo da Igreja Católica há várias escolhas de mal menor.

E porque, tudo ponderado, as vítimas da situação que hoje existe são as mulheres, sobretudo as mulheres, quase que só as mulheres. Merecem (ou exigem) que os homens que fizeram quase todo o mundo à sua volta, à sua dimensão e ao seu modo, e que entre outras coisas tem esta diferença fundamental que é não engravidarem, lhes dêem uma liberdade que elas sentirão sempre como sendo, no limite, trágica, mas como sendo uma liberdade. No dia do referendo votarei pela segunda vez na vida por género, como homem mais de que como cidadão."

in Abrupto, via maradona

quarta-feira, dezembro 06, 2006

À semelhança de muitos outros dias

Hoje almocei às 13.25 para depois ir ao café por volta das 14.1o e fazer uma visitinha ao cagatório às 15.30...

terça-feira, dezembro 05, 2006

Gata Poderosa


Chan Marshall a fechar o festival da Radar, a tal rádio da malta que gosta de se auto-proclamar indie. A única rádio que eu consigo ouvir.
Cenário: Ela, Cat Power, e a sua banda de meninos que sabem muito daquilo que fazem, no palco da Aula Magna. Lotação esgotada por uma multidão que esperava este dia à muitos dias.
Acontece neste tipo de concertos a malta ir cheia de expectativas. Nos dias que antecedem o evento fantasia-se n vezes aquele minuto em que a voz da menina Cat vai fazer os pêlos dos braços terem uma valente erecção ou aquele momento em que se tem certeza de que não existe mais ninguém na sala e nesse instante apenas apetece ficar ali imóvel a fitar a diva que canta para nós.
Enfim...e depois acontece o que aconteceu e a malta vem cá para fora dizer que é falta de profissionalismo...que foi um dia mau...etc e tal!
Certo? Não!! Errado...
Acontece o seguinte: toda a gente sabe, ou pelo menos devia saber, que a acústica da Aula Magna é uma grande merda; toda a gente sabe, ou pelo menos devia saber, que a menina Cat é cheia de surpresas; e claro, há toda uma parafernália de equipamento (amplificadores, mesas cheias de botõezinhos, colunas, fios, instrumentos teimosos, microfones, eu sei lá mais o quê...) sempre pronto a querer estragar o profissionalismo do artista e a querer transformar um concerto naquilo que parecia ser um ensaio geral de um concerto...!
Enfim...e depois há malta que sai desanimada...Porque estava à espera de mais...Porque ela até interrompeu uma música a meio...porque isto e aquilo...
Mas afinal o concerto foi mau?
Não!! Foi dos muito bons!!
Foi inesquecível...teve momentos mágicos...espontâneos...verdadeiros...sem ensaios...
Ok...a Aula Magna foi realmente merdosa...
Se bem que, ao fim de dez minutos, eu já não estava propriamente na Aula Magna.
Enfeitiçado pela voz da menina Cat, estava numa qualquer tasca bafienta do Bairro Alto...com uma nuvem de fumo entre mim e a banda...o revirar dos copos acompanham as canções tristes e melancólicas...a voz e o piano carregam o peso de todas as desilusões de todos os presentes...o corpo de gata desliza felinamente por entre os olhos de quem se sente preso ao olhar desse animal de palco...a banda acelera e, agora, o revirar das garrafas acompanha a expiação da tristeza e da melancolia...na tasca, os ouvidos estão entregues à música, imperfeita mas forte, entregues à voz, complexa mas sentida...O ambiente é húmido, os corpos estão suados e embriagados...a festa não tem plano que a anteceda, é deixar a banda tocar e deixar que nos toque...sentir o seu efeito no corpo e na mente...no fim é fechar os olhos e guardar cá dentro tudo o que se passou nessa noite...para aquecer o espírito na noite fria...para nos relembrar que estamos vivos...que não somos perfeitos nem queremos ser...
No final de um concerto poderoso, Cat Power, ao vivo e a cores em Lisboa, abraçada por uma chuva de aplausos...Porque afinal a malta gostou...E eu também...!

A Rainha


Filme inteligente pela forma como consegue abordar vários e diferentes temas e como todos eles se relacionam de forma consistente e relevante. O retrato da família real inglesa, tão fora deste tempo, como pessoas tão diferentes mas tão iguais a cada um dos seus subditos. A relação de forças entre a monarquia e o poder político. O poder dos media na condução da vida pública dos seus protagonistas. A visão sobre a personagem controversa que foi a princesa Diana.
Tudo assuntos que merecem análises cuidadas. Para quem tiver paciência para elas.
Eu não...Agora não...
Interpretações brilhantes. Realização exigente. Fotografia cuidada. Pequenos pormenores de humor britânico.
A não perder.
Já que ando para aqui armado em crítico de cinema...a minha avaliação é...8/10
PS:não há maneira de conseguir tirar boas fotografias!

Compras



Três euros muito mal gastos. Saí de mãos a abanar.

quinta-feira, novembro 30, 2006

Espaço

- "Olha ali uma coisa estranha no meio do mar!"
- "Sim...É um barco...!"

sexta-feira, novembro 24, 2006

Sem espaço

Qual seria a definição mais correcta para o conceito de “não ter espaço”? Viver entre quatro paredes e não ter espaço para mexer? Ou então estar preso sem poder fazer qualquer espécie de movimento? Concretamente, isto é não ter espaço mas há quem viva confinado e ao mesmo tempo sente a maior liberdade do mundo. O outro lado do conceito é aquele em que se têm todo o espaço do mundo, em que não há amarras nem algemas, não há medo de magoar ou ser magoado, não há satisfações para dar nem para ouvir, isto sim é ter espaço, é ter uma imensidão tão grande de espaço que é impossível de explicar. Mas este outro lado do conceito aos meus olhos não é válido, não mete lógica, só um ser inconsciente e insensível viveria em tal espaço.

No fundo todos nós ao mesmo tempo que temos equilíbrio também o procuramos, é análogo ao facto de “querermos sempre mais e melhor”; com o equilíbrio é diferente, não passa por “querer mais” mas por apenas “ter” ou simplesmente “querer”, o “mais ou o “menos” não se aplica. No fundo queremos viver num espaço equilibrado, sem regras ou leis, sem limites ou barreiras, com toda a liberdade de movimento mas quando por alguma razão perdemos o nosso espaço, procuramos sempre o espaço num espaço diferente.

Eu, tal como muita gente, vivo num mundo em que tenho e não tenho espaço mas com uma diferença: o facto de não ter espaço é razão para muitas sensações e sentimentos. Fico triste por “não ter espaço” porque não tem de ser assim, mete-me raiva o “não ter espaço” porque não deve ser assim, o “não ter espaço” dá-me forças para criar um espaço que nunca criei, o “não ter espaço” dá-me saudade da imensidão de espaço que antes era, grito em silencio por não ter espaço, rio-me com uma lágrima porque não existe espaço, divago em folhas de papel porque não há espaço, este “não ter espaço” é irreal, é utópico, é aquela peça dum puzzle que por alguma razão ficou deformada e agora não encaixa quando antes encaixava sem esforço. O “não ter espaço” é análogo a um cubículo de apenas três paredes em que quando estou virado para um lado tenho três paredes que me envolvem e nas minhas costas não há parede nenhuma; quando estou virado para o lado oposto fico com o mundo todo á minha frente e o cubículo nas minhas costas, e apesar de não o ver quando estou de costas para ele sei que ele está lá. É um cubículo apertado, com pouca luz e sinto que ele está frio, nem consigo abrir os meus braços quando estou dentro dele. Como é que é eu posso destruir as paredes? Como é que eu posso ter espaço de ambos os lados?
É irreal, é utópico…

São essas paredes que têm de ser destruídas, porque há coisas que realmente valem a pena.

Estas são algumas das palavras de uma criança
É assim que se sente uma criança que vive sem espaço…

quinta-feira, novembro 23, 2006

Eu sou assim

A minha capacidade de alheamento é algo de incomensurável.

terça-feira, novembro 21, 2006

Bode no penhasco



Sonhos colocados na tela. Fantasia à solta num imaginário apaixonado por pequenos detalhes de tudo e nada, por gestos e pela ilusão dos gestos, pelas texturas e cores dos objectos, pelos sons e imagens fabricadas na nossa mente, acima de tudo apaixonado pelo mais simples mas frenético pulsar de um coração de criança.
Pena é que a Charlotte Gainsbourg esteja totalmente desajustada em todo o filme. Ao lado do enérgico e contagiante Gael Garcia Bernal ela nunca consegue deixar de transparecer uma frieza glacial. Erro de casting penso eu de que.
Tenho dito.

Dans Paris


O filme não ficará para mim como muito mais do que irrelevante.
Ok, a Kim Wilde está lá e aqueles dois têm muita pinta, eu admito.
Mas, durante a sessão, não consegui deixar de fantasiar como tudo seria diferente se em vez do Romain Duris estivesse a Liv Wilder a cantar para mim em cueca e, admitamos, soutien, e em vez do Louis Garrel acompanhássemos a Natalie Portman um dia inteiro por Paris a comer tudo o que é gajo que lhe aparecesse à frente.

segunda-feira, novembro 20, 2006

domingo, novembro 19, 2006

Post excepcional

É só para quem pode, não para quem quer.

sábado, novembro 18, 2006

Zune

O Zune (o iPod da Microsoft) saiu agora nos EUA. Por cá só em 2008. Eu já decidi...não me separo do meu Nano por nada!!!

"The Zune already drawn its first blood; me. I cant install it for some reason, and i tried everything."

via Breviário das coisas breves

Para que saibam

Na verdade ela é uma princesa e não uma "gaja" qualquer, mas isso não é novidade para ninguém.

Presto vassalagem

Elas é que sabem

E esta "gaja" sabe muito...!

«When a man goes on a date, he wonders if he is going to get lucky. A woman already knows.»

Frederike Ryder

sexta-feira, novembro 17, 2006

Concentrado!

"...a super mini é tanto em tao pouco!"

segunda-feira, novembro 13, 2006

Tu mereces...

Uma noite destas recebi uma sms dum amigo, depois pedi-lhe para partilhar algumas palavras que nela constavam:

"...e tudo isto apenas para partilhar q axo mm q encontrei uma pessoa q amo como cheguei a duvidar de q iria amar um dia..."


Para ele um grande abraço!

Incapacidade

É verdade... não fui capaz.
Eu já estive do outro lado e talvez voltarei a lá estar novamente, ou então se calhar ainda estou do outro lado mas em certos aspectos já não me faz diferença. Acho que se tornou tão banal e tão fútil que já não faz mexer as águas paradas, pelo menos para mim, ou então digo isto mesmo para acreditar que é verdade, mas a verdade é que tudo é consequência, e as consequências continuam a surgir...
Estou entre a espada e a parede, a acartar um peso nas minhas costas porque passei a ser, metaforicamente falando, a caixa de pandora. Sou eu que guardo o segredo (presumo que ainda o seja), quer dizer, passei a esconder esse segredo a partir do momento que fui encostado á parede. Não escondo o segredo porque quero ou porque me apetece mas também não consigo explicar porque o guardo. Num prato da balança está o segredo e no outro prato a sinceridade e foi-me concedido o poder de escolher qual dos dois pratos pesa mais: sem explicação escolhi o prato do segredo, e esse prato agora pesa muito. Pesa muito porque eu já estive do outro lado e confesso que não gostei. Agora fui eu que coloquei alguém do outro lado, não porque quis, mas sim porque foi uma consequência de uma atitude que tive. Errei? Acho que sim. Fui incapaz. Mas sempre digo que os erros corrigem-se e não é com um pedido de desculpa. Agora cabe-me a mim inverter o peso da balança e abrir a caixa de pandora mas ao mesmo tempo não posso ser eu, sou uma personagem numa história cujo papel já terminou e não quero encarnar numa personagem nova...embora já o seja.

domingo, novembro 12, 2006

Finalmente!

Depois da noite de ontem em que a "causa" esteve tão bem representada, nada melhor que uma vitória para premiar tão bela aparição! E assim foi, finalmente os Pa Pum ganharam qualquer coisa. Viva os Super Guerreiros ( Viva as Minis!)

sábado, novembro 11, 2006

One more time!

Foi apenas a segunda mas confirma-se o observado na primeira, temos Super Guerreira!

Porquê?!

Está tudo tão longe e tão perto, é tudo tão simples e ao mesmo tempo tão complexo, tudo tão linear e no mesmo instante tudo tão cheio de curvas e obstáculos! É tudo tão...
Tão estranho que às vezes nem apetece pensar porquê? Pensar, pensar, pensar...se calhar o mal é esse, pensamos demais, ou se calhar o que pensamos não chega para perceber o porquê destas merdas. Mas porque não pode tudo isto ser simples?! Seria tão mais fácil, nada de problemas, tudo certinho, nada de pensar se o que faço é certo ou errado, se o que digo faz ou não sentido, apenas e só viver! E porque é que quando estamos tão perto da paz, descobrimos motivos para a guerra, porque é que quando temos bonança, insistimos em chamar a tempestade, porque é que quando somos felizes, nos lembramos de deitar tudo fora?! Porquê?! Porquê?! Porquê?!
Não sei...Sei apenas o que quero, e onde pretendo chegar! Não sei como nem quando, apenas sei que vou tentar...

sexta-feira, novembro 10, 2006

Comunicado

Estou a pensar seriamente ganhar o primeiro prémio do euromilhões de hoje e nunca mais trabalhar enquanto for vivo...

Redenção

Eva Mendes


quinta-feira, novembro 09, 2006

Tendências...

Vindo de quem vem...

À posteriori...

...reparo que o post anterior revelou-se um tanto ou quanto gayzola!!

Quem percebe disto sou eu!


Continuam a esquecer-se do Pedro Mendes...

quarta-feira, novembro 08, 2006

Glowing

Is it a bird...? Is it a plane...? No!! It´s a SuperWarrior!!!

Será um novo 2 em 1?

Isto durante um jantar, depois duma bela refeição acompanhada por uma garrafa de vinho, ele segura no maço de tabaco e tenta ler os efeitos prejudicias impressos no maço... eis que ele lê:

"Fumar contem bezano..."

Hifen

- ...com hifen.
- Onde?!
- Blogspot...

terça-feira, novembro 07, 2006

Tempestade!!

Chovia como que se o céu fosse desabar sobre o mar que se estendia a frente dos meus olhos, as nuvens furiosas insistiam em castigar o azul do mar com um cinza carregado de raiva, o vento soprava forte mostrando estar do lado das nuvens nesta guerra sem sentido, e tu ali, logo ali tão perto de mim, sozinha e indiferente a tudo resto... sem que nada beliscasse a pureza do teu olhar, e a simplicidade do teu sorriso...

segunda-feira, novembro 06, 2006

Saíu...

"Fumei" com os olhos uma droga que me deixou no"país da(s) maravilha(s)"...



Esta foi para o Sam!

acordar

...são quase dez e meia da manhã e eu ainda estou a dormir...

Pensamentos de inicio de semana

70% do planeta é coberto por água tónica o resto é Gin...

ZzzT ZzzT

Quero ser uma abelha!!

Até amanhã!

Não percebo isto, é impressionante como a vontade de trabalhar é nula. Mas dizem-me que tem que ser (ou tem de ser), eu compreendo e aceito. Amanhã é um novo dia e prometo que me vou aplicar. Mas quase que aposto que quando acordar a vontade vai ser pouca ou mesmo inexistente...
Já não sei por onde abordar o problema! Mas o "Tem que ser, porque o que tem que ser tem muita força!" continua a ser um bom tónico para ultrapassar o sindrome.
Quanto ao fim de semana...houve de tudo, teste sábado, borga sábado, estudo domingo, trabalho domingo, e sono muito sono. Ficará na memória a noite de sábado, é daquelas coisas que nuncaaaaaaaaaaa se esquecem. E viva os super guerreiros!
Aiiii, já tinha saudades disto, prometo que vou tentar ser mais assiduo (para vossa infelicidade, mas é só passarem à frente e não ler estas tretas!) mas o tempo, a culpa é do tempo...
Agora vou dormir...

PS: "Oh tonight you killed me with your smile so beautiful and wild so beautiful..." Ficou no ouvido (e na retina também, é linda) agora aturem-me!

terça-feira, outubro 31, 2006

Original e civilizado!


"Os senhores da PSP da Ilha Terceira dos Açores, resolveram adaptar a técnica usada em alguns países civilizados. A técnica consiste em colocar a fotografia de um carro da policia em tamanho real para fazer os automobilistas reduzir a velocidade.
Recorrendo às técnicas da "tugalandia" os dignos representantes da autoridade não só montam o radar por trás da fotografia como se escondem a tirar fotografias a quem faz sinais de luzes."


É assim que se vive por cá, inventam maneiras
para prevenir seja lá o que for mas ao mesmo tempo têm que chular o contribuinte! Já não chega assustar a malta com um carro da autoridade estacionado (ou uma imagem do mesmo) na berma da estrada e ainda têm de meter um radar por trás deste?? Enfim... entao o que dizer dos dois marmanjos que estão no topo da colina a tirar fotografias? Idiotótico é o que eu digo. Á parte disto uma coisa é verdade: uns quantos inocentes iram acabar por receber um postal em casa por terem avisado com os máximos os condutores da faixa contraria para evitar que estes fossem autoados!

Um acrescento para aqueles que não notaram nas esquisitices: quem tiver bons olhos verá que tanto o carro e o senhor agente "bófia" estão a flutuar! E mais... os rails de protecção sao sempre colocados na berma de qualquer via de circulção... e não no meio da relva. Os rails iniciam sempre que a respectiva zona da via de circulação representa um perigo para a conduçao... epah... mas um rail que inicia no meio do nada, em cima da relva e a 3 metros do lancil? Continuando, as duas fotografias não são sobre a mesma imagem, a vista dianteira e a vista traseira nao correspondem ao mesmo alvo. Outra... se repararem bem no dito carro da autoridade, o vidro é opaco!

Falo por mim e por muitos mais condutores: Era montá-los num poste!

A Raiva...

"...Tinha os olhos completamente alagados, fechava-os com força para escorrer a raiva toda, eram pequenos riachos que nasciam nos meus olhos, percorriam a minha face e até conseguia ouvir quando desaguavam no chão branco..."

In A Criança Em Mim.

A Porta...

"...Estava bem acordado mas senti que estava diante daquela porta que me iria levar para o mundo dos sonhos, que a porta estava fechada mas que de repente ela abriu-se e eu dei um salto de pés juntos para o outro lado, tinha acabado de entrar num mundo mágico, ainda mais mágico do que aquele em que eu vivia..."

In A Criança Em Mim.

sexta-feira, outubro 27, 2006

tremeliques

e o meu olho direito que não pára de tremer...começo a não ter paciência para o aturar...

claustrofobia

às vezes dá mesmo aquela vontade de dizer..."adeus até ao meu regresso"...

dúvida

why am i not perfect?

lembrem-se

"you can do anything...but not everything."

quinta-feira, outubro 26, 2006

Conto de fadas ou realidade?

Era uma vez um rapaz que perguntou a uma linda moça:

- Queres casar comigo?

Ela respondeu:

- Não!

E o rapaz viveu feliz para sempre, foi pescar, jogou futebol, conheceu muitas outras miúdas, visitou muitos lugares, estava sempre a sorrir e de bom humor, nunca lhe faltava dinheiro, bebia cerveja com os amigos sempre que estava com vontade e ninguém mandava nele. A moça teve celulite, varizes, os peitos caíram e ficou sozinha.

FIM

S.

terça-feira, outubro 24, 2006

IKEA

O governo anunciou que o Ikea vai abrir três fábricas em Portugal.

O investimento é estrangeiro, a madeira é portuguesa.
Óptimo para a economia cá do sitio, dizem eles.

Quantos incêndios por ano é que significam esta notícia?

M.

segunda-feira, outubro 16, 2006

Então e amanhã?!

Bem o melhor será mesmo não pensar nisso, gastar o hoje aproveitando o ontem e tentar que depois tudo tenha um sentido!

B

Um aparte...

Hoje parece que se confirmou mesmo que o "Capitão" dos azuis lá de cima vai pendurar as botas. Embora não tenha uma grande estima por tal associação, já quanto ao jogador em si o caso muda de figura. Fica a admiração pelo jogador e sobretudo pelo Capitão que foi...


B

domingo, outubro 15, 2006

Agora

Todos somos contemporâneos da voz aqui proferida.

M.

sábado, outubro 14, 2006

I just want to call you m'a bitch!

...e é assim a juventude dos dias de hoje!

M.

Frases...

"You make me want to be a better man. "

S.

sexta-feira, outubro 13, 2006

Tentativas frustradas...




Não é assim tão difícil.

S.

Patologias...

Trate-se de descobrir um tratamento para a dita patologia, porque parece-me que andam por aí muito bons jogadores e equipas a sofrer do mesmo mal, mas adiante...

O problema neste caso parece-me nitidamente um erro ao nivel do diagnóstico, como em tantos outros casos tenta-se atacar o problema duma determinada maneira, talvez por ser a mais facil ou apenas porque é a que nos convém mais. Não sei qual será a razão desta vez, mas não deixa de ser interessante o aparecimento desta patologia.

Falando do jogo em si, e dos periodos em que me consegui manter acordado, voltei a perceber uma coisa, nesta equipa e depois da saída do ex nº 7, todos os caminhos vão dar ao Cristiano Ronaldo, por isso daqui em diante ou o Super Homem está em dia sim ou preparem-se que vão acontecer mais jogos destes. Não sei se a culpa é so do Sr. Scolari, ou se os restantes jogadores também se deixam levar pela campanha que decorre há já algum tempo para fazer do Puto Maravilha um D. Afonso Henriques, que com as suas habilidades vai derrotar tudo e todos, mas uma coisa é certa enquanto assim for, Portugal e o nosso nº 17 vão sair prejudicados.
Depois há o problema da atitude do Sr. Scolari, e por muito que digam que para dentro diz uma coisa e para fora outra, os jogadores como gente que são não passam ao lado das conversinhas que aconteceram desde sábado a 4ª, e claro tendo sofrido um golo logo de inicio, pior ficaram as coisas. Depois poucos foram os que não falharam, Ricardo e Miguel nesse capítulo foram dos poucos que conseguiram fazer um jogo acima do mediocre, os centrais quer o Carvalho quer o Rocha alternaram o bom com o desastroso, o Costinha parece que nunca mais voltará a ser o jogador que quiseram fazer dele, o Simão o Deco e o Nuno Gomes, por muito que se esforçassem so saía asneira, falta o Petit que ainda tentou apagar os fogos que foram aparecendo, e o Grande Heroi que desta vez teve a desculpa de estar lesionado desde o inicio (é para estes casos que as leis do jogo contemplam as substituições) e como tal podia fazer asneira atrás de asneira para nunca poder ser criticado (como nos ultimos 40 e tal jgs). Depois o Sr. Scolari quis ajudar à festa e deixou o Tiago ( jogador português que mais titulos tem nos ultimos anos) mais uma vez no banco. Junte-se tudo isto e um pouco de sorte que a Polónia teve e está feito o resultado.

B

quinta-feira, outubro 12, 2006

Simão e os Trolls

Ok...Assim podemos prosseguir...
Ainda sobre o jogo de ontem (Polónia-Portugal 2-0), espero que todos percebam que a derrota em si não é o que importa reter.
Da equipa dos trolls (os polacos para os menos entendidos) só tenho a dizer o seguinte: jogaram ontem a sofrer do síndrome Simão Sabrosa.
E foi por isso que ganharam o jogo.
Ora, a referida patologia é visível quando um jogador está na sua melhor forma durante um determinado período de tempo e nessa altura faz coisas muito acima das suas reais capacidades, chegando mesmo a deslumbrar e quase, mas mesmo quase, a convencer a generalidade dos que o vêm jogar que estão na presença de um fora-de-série. No fundo não é um jogador que estamos a ver, são dois: um que não ultrapassa a mediania, vulgar, incapaz de um desiquilibrar um jogo a seu favor; e outro que carrega a equipa às costas, marca e dá a marcar, consistentemente sendo o man-of-the-match.
A Polónia ontem foi o Simão Sabrosa nos seu melhores tempos...
O Simão Sabrosa ontem foi a Polónia na maioria dos jogos, banal, fraco, inconsequente.
A Polónia é uma equipa cujo seu melhor jogador (o tipo que marcou os dois golos) não tinha lugar no Benfica actual, o que por si só reflecte toda a sua qualidade e da sua selecção.
A Polónia perdeu em casa 3-1 com uma equipa de vikings muito recentemente. No mundial devem ter sido a pior equipa que vi jogar, e só não voltaram para casa com três goleadas no saco porque os adversários não foram muito melhores.
O mesmo se passou ontem.
Qualquer selecção italiana ou alemã no jogo de ontem, e a perder por dois, nos últimos vinte minutos virava o jogo de olhos fechados de tão rotos e esgotados que estavam os trolls.
Mas os portugueses não!!
E agora já não me apetece perder tempo a falar do Scolari...

M.

Para memória futura

Quero que fique bem claro para todos o seguinte: eu percebo muito de futebol!!!

M.

quarta-feira, outubro 11, 2006

PL vs PT - dois a um!!

...ou como em noventa e três minutos de futebol, onze trolls e um estádio cheio de adeptos (daqueles bons, mas mesmo bons de tão bons que foram), ganharam a onze meninos-artistas-da-bola-do-melhor-que-há-por-esse-mundo-fora por dois a um!!!

M.

Eu blogo, tu blogas, ele bloga...

Eu como inculto e ignorante (ou não) no campo das novas tecnologias e das siglas e nomenclaturas nelas intrínsecas tentei vasculhar por entre alguns sites o significado e origem da palavra “blog”. É verdade que estes termos estranhos para as gerações mais antigas originam sempre uma dificuldade na comunicação entre as duas partes. Já imaginaram um puto de 10 anos que vive no mundo da informática desde a sua fecundação tentar explicar ao seu pai o que é um blog? Ou então a palavra/frase mais usada de todas: “pai, quero ir á net!”... e lá vai o pai pegar nas chaves do seu bólide para levar o seu filhote á net (apesar de ele próprio não saber onde fica, mas presume que o seu filho sabe o caminho), e é nesta altura que o dito cujo olha para o seu cota e diz: “pai... navegar... surfar... msn... ver gajas... computador!”. É aí que o cota acorda para a vida (a parte de “ver gajas” é suficiente para perceber que ir á net é pelo computador).
Torna-se complicado, mas foi por isso mesmo que tentei explicar ao meu cota o que é um blog.
“Blog” é uma palavra inexistente (ou não) em dicionários de qualquer língua, mas dicionários ditos “modernizados” ou enciclopédias (tais como a wikipedia) on-line já contêm tais palavras. “Blog” é um diminutivo de “weblog” em que “web” (não traduzido á letra) é aquela cena onde vamos ver páginas (ou como se diz na gíria dos netmaniacos: “bora ver gajas!”) e “log” é um diário ou agenda (eu ainda sou do tempo em que via na televisão os anúncios de “a minha agenda, a minha agenda la la la la la; fiquei traumatizado). Mas como a palavra “weblog” é enormissimamente grande, tiveram de reduzir para “blog”. Esta redução deve ter sido feita, obviamente, pelos americanos, sendo assim, reduzam lá isto: anticonstitucionalissimamente!
Procurei também em dicionários da língua portguesa on-line (que teoricamente estão constantemente a ser actualizados) pela palavra “blog”, e qual foi o resultado? Nada! Quer dizer, a palavra em si nem sequer tem tradução. Inseri a palavra “weblog” no campo de pesquisa, o dicionário disse que a palavra poderia estar mal escrita e deu-me alternativas de correcção em que duas elas eram “cebola” e “sebo”.... sebo?!?!?
Procurei pela palavra “whisky” e surgiu-me isto:

whisky

s. m.,
espécie de aguardente de cereais;

uísque.

Sim, é uma palavra estrangeira, mas que consta na nossa língua portuguesa e para além disso tem tradução: ó faxavor, um “uísque” para a mesa 5!
Será que a palavra “blog” vai ser traduzida para “blogue” ou “belógue”, até poderia surgir o verbo “blogar”.

Enfim, não havendo significado especifico para o blog ou para o acto de blogar acho que o significado é isto mesmo! É ocupar o tempo a escrever coisas com ou sem nexo e ocupar o tempo dos outros a ler coisas com ou sem nexo.

O tema não interessa, o que interessa é blogar.

Blogai meus irmãos, blogai!

S.
O problema parece-me ser a Quimica...

Mas como eu não percebo nada de Quimica...


B

Mas... Pifu?

E perguntam as mentes mais distantes: o que é Pifu? Digamos que Pifu é a união perfeita... quer dizer... uma concatenação unívoca de termos... um ajuntamento emparelhado de duas palavras... matematicamente falando é uma soma de duas parcelas... ou uma formula química de fusão de duas moléculas... uma agregação de dois conceitos intrínsecos á humanidade... a junção literal de vocábulos... não existe significado no dicionário para esta gloriosa palavra ou conceito...

Pifu é simplesmente Pifu...!

S.

terça-feira, outubro 10, 2006

Mas pra quê?!

Pois é... Um dia perguntou, anos mais tarde parece que já sabe a resposta. De nada vale dizer que não, impossível resistir. Haja saude!!!

B

Interjeição

Inocente...
Irreverente...
Ingénua...
Irresistível...
Intocável...
Gloriosa Pifu!!!

M.

segunda-feira, outubro 09, 2006

um piercing e um shot

- arranja-me um piercing;
- desculpa?!;
- arranja-me um piercing;
- não tenho...;
- então vai arranjar-me um;
- estou à espera da minha cerveja...;
- paga-me um shot então;
- paga-me tu um a mim em troca do cigarro que tens na boca...;
- (...);
- o prazer foi todo meu...!

M.

de vez em quando...

- como estás?
- parado.
- ...que inveja!

M.

Presente

Depois da primeira vez vêm todas as outras...Venham elas!!!

M.

domingo, outubro 08, 2006

A 1ª vez...

Como em todas as 1ª's vezes, custa sempre um bocadinho..Esta não foge à regra.
Sinceramente ja esperava isto há algum tempo, mas tendo só chegado agora não há que desanimar. Daqui para a frente as nossas vidas serão diferentes por certo. Se há coisas que marcam a vida duma pessoa, a 1ª vez é uma delas...

Venham as próximas...

B