sexta-feira, julho 27, 2007

Por falar em nomes das coisas....


Aqui fica um nome muito sugestivo de um rent-a-car espanhol...

Os nomes das coisas

Sempre atento à blogoesfera, o meu pai enviou-me este texto.

Os nomes das coisas
O Estado português pode ser acusado de muita coisa mas não de falta de imaginação na hora de arranjar designações para os mil organismos que cria. Hoje descobri a Comissão Permanente de Contrapartidas.
O que faz a dita CPC? Não percebi. Alguém se importa de traduzir isto?
«as alterações que agora se consagram visam permitir que a CPC assuma uma postura pró-activa na orientação do sistema de contrapartidas para um leque de projectos predefinidos, tendo em vista a inovação tecnológica e a modernização do tecido empresarial, e na definição de programas industriais de cariz cooperativo, incluindo a participação nas redes de valor associadas aos equipamentos e sistemas adquiridos ou a construção de capacidade nacional de sustentação do seu ciclo de vida. Visam também dotar a CPC de meios e recursos permanentes adequados à missão e responsabilidade que lhe são conferidas, num quadro de actuação que deve pautar-se por regras de estrita transparência.»
http://www.iapmei.pt/iapmei-leg-03.php?lei=4736

Contudo o prémio da originalidade das designações continua a ir para o Projecto de Prevenção das Expectativas Assistenciais Falhadas da responsabilidade do Ministério da Saúde

via Blasfémias

Sem comentários!!!

quarta-feira, julho 25, 2007

Voltar de Madrid

Terça feira, dia em que deveria regressar para Lisboa, sem BI e sem passaporte, dizem-me alguns colegas que a carta de condução servia como documento de identificação, ou seja, podia voltar para casa! Optei por ligar para o aeroporto de Lisboa, para o aeroporto de Madrid, para linhas de Check-in e cheguei á conclusão que a sem BI e sem passaporte não podia embarcar mas o mais engraçado é que não existe qualquer “confiança” entre o aeroporto de Madrid e o de Lisboa no sentido em que poderia haver uma troca de informação oficial entre ambos a informar que “o Sr. Samir pode efecutar check-in e embarcar visto que o seu BI está em nossa posse e iremos enviar uma cópia para vocês”… e estamos nós na União Europeia.

Sem BI, sem passaporte, por fim informaram-me que tinha de ir ao Consulado Português pedir uma autorização de viagem única. No final da chamada para o consulado oiço do outro lado aquela arrogância tuga vinda da senhora com quem estava a falar: “… mas se você vier depois das 14 ninguém lhe abre a porta” (no meu relógio já eram 13) … em qualquer parte do mundo um tuga há-de sempre ser um tuga e com. A senhora também disse que tinha de tirar três fotos, surgiram então alguns dilemas: Consulado… onde? A net facilita tudo e o que vale é o consulado também era em Madrid. Como chegar ao consulado? O que vale é que um colega meu tinha carro alugado. Mas o pior mesmo era descobrir um sítio para tirar fotos!

“Buenas tardes, estou procurando un sitio para tirar fotos para el BI e passapuerte” era com isto que me desenrrascava, mas imaginem essa frase em sotaque espanhol senão não tem piada! Em sitio algum havia máquinas onde se tiram fotos instantâneas, até que lembei-me de ligar novamente para o consulado para saber se sabiam de algum sítio com essa finalidade: “… aqui na mesma rua, no número 70 há uma loja onde pode tirar fotos…” e eu a pensar: “ já podias ter dito, não??” chegámos á rua do consulado 15 minutos antes das 14, o consulado era o número 88, á frente havia uma loja que era o número 73, o 70 devia ser por perto. Com o tempo a apertar subi ao consulado para dizer que apenas ía tirar umas fotos e já voltava e peixeira repetiu: “Depois das 14 ninguém abre a porta!”.
Meto-me a correr na direcção mais lógica para encontrar o número 70 mas o mais engraçado é que para além do 88 e do 73 nenhuma outra loja tinha número… se as lojas não têm número, como é que os carteiros entregam as cartas? Devo ter entrado em 10 sítios diferentes sempre com o mesmo discurso e quando entro numa reprografia perguntando pelo mesmo, o gajo diz-me algo “senta-te aí”… epah… eu a correr tresloucado pela rua do Consulado á procura do 70, e era uma reprografia com uma cadeira antiga que tinha uma máquina fotográfica presa num tripé que por sua vez este estava partido e colado com fita cola a um móvel! Depois pedi a ele para cortar as fotos como se fossem fotos de passe, ele disse algo que não percebi, repeti o mesmo mais duas ou três vezes, ele repetiu o mesmo, continuei a não perceber (parecia a conversa do “não percebi o que disseste” “não e entiendo”), paguei e fui embora.

Bati á porta do consulado duma forma desesperada, e vá lá que ainda havia por lá uma alma caridosa. Tive de preencher dois ou três impressos, e quando dei por mim estavam quatro pessoas a trabalhar para mim em que uma delas era o próprio chanceler… ah! E informaram-me também que o meu passaporte estava caducado há alguns anos. O documento foi emitido e já podia voltar para casa.

Quer apenas realçar que a carta de condução não servia como documento de identificação para check-in e embarque, mas serviu para emitir o documento de viagem. Se eu lhes mostrasse o meu passe social acho seria o mesmo! Mas se tivesse sido assaltado e se não tivesse documento nenhum não sei como faziam.

É pena haver tanta burocracia quando no fundo tudo ficava resolvido com uma comunicação directa entre os aeroportos.

Resumindo: foi uma viagem de dois dias para Madrid, mas não fui em trabalho… fui para Madrid para saber como voltar de avião para o meu país de origem sem ter documentos de identificação.

Em Madrid

Chegada a Madrid e comecei a ouvir aquela língua que ao mesmo tempo é estranha mas percebe-se porque já a ouvimos em qualquer lado: tipo canal 18, sexy hot e afins! Esses canais até ajudam e “parecendo que não, facilitam"!
Eu e os meus dois colegas seguimos logo para a Siemens em que estes estavam e estão com o horário de verão: 8 da matina até as 15 da tarde e siga pra casa. quer dizer... todos pensam que esse é o horário, mas na verdade o horario é tipo 10 da matina até depois do almoço, ainda voltam para o lugar para ver uns mails (só para queimar tempo) e siga para casa.
As condições são melhores, ganham mais, trabalham menos, o IVA é mais baixo, o meu Seat Leon custa bem menos... acho que vou viver para Madrid! Tenho é de aprender espanhol, porque com o portunhol não vou a lado nenhum… e isto faz-me lembrar um pequeno diálogo que tive com um conhecido nosso vindo de Espanha:

Dizia ele algo em espanhol: “bla bla bla bla”
Eu: “Não perecebi.”
Ele: “Hã?”
Eu: “Não percebi o que disseste.”
Ele: “Não te entiendo.”

Parecia um diálogo entre bêbados.

Terminado o dia de trabalho de Segunda-feira, seguimos para o hotel para o check-in e foi quando tudo começou. Os meus colegas a pegarem pelo espanhol, e eu perguntei á recepcionista: "speak english?" ou menos facilitou-me a vida... ou entao não! Um dos documentos que tinha de entregar para fazer o check-in era o BI… BI este que estava em todo e qualquer sitio menos comigo! Fiz o check-in com a carta de condução e no quarto fiscalizei a minha mala até ao tutano para ver se encontrava o dito BI mas nada.
Esqueci o assunto porque já era hora de jantar. Algures no centro de madrid um restaurante com classe, mas a dificuldade era sempre a mesma: o espanhol! Peguei no menu para escolher um prato, e dentro das 30 opções que tinha, só consegui perceber duas! Lá comi um bife qualquer que por acaso estava óptimo. A estadia em madrid fora do horário de trabalho foi curta por isso não deu para ver bem as madrilenas… ou madrilenses… ou espanholitas… ou chiquitas…

De volta ao quarto comecei a fazer um brainstorming porque já tinha percebido que sem o BI não podia voltar á Lusitânia. Primeiro passo seria ligar para o aeroporto de lisboa... só faltava descobrir o número do aeroporto! Tinha portátil mas não tinha net, então a única solução seria ligar para o meu cota para pedir o número, em que ele pergunta varias vezes "mas porque precisas do numero?" e eu sempre a dizer "preciso de saber umas informações do meu voo de regresso". Pedi a ele que me enviasse o número por SMS, e recebo duas SMSs seguidas com um número de 4 dígitos... ainda hoje não sei que raio eram esses dígitos. Mas enfim, ele lá mandou uma SMS com o número e tratei de ligar para as informações. Disseram-me para ligar para PSP - perdidos e achados do aeroporto, e quando liguei confirmou-se que o BI estava lá. Mas o "estar lá" não me servia de nada, é a mesma coisa que esquecer a chave do carro em casa e não termos a chave de casa!
Esqueci o assunto porque já se fazia tarde e àquela hora não podia resolver nada, meti-me na cama a ver uns episódios de Prison Break.

Ida para Madrid

Segunda-feira de manhã estou no aeroporto de Lisboa com mais dois colegas, na fila do check-in, e este foi feito em conjunto. Apresento os meus documentos (bilhete e BI) para o check-in, e após este estar efectuado arrumo os documentos á pressa porque havia mais gente em fila.
Pequeno-almoço, alguma conversa e hora de embarque. Quando chega a minha vez de embarcar pergunto ao senhor-que-não-sabe-cumprir-as-politicas-e-regras-de-segurança-para-todos-os-passageiros-que-estão-na-fila-de-embarque: "É preciso mostrar o BI?", não me apetecia tirar a carteira do bolso do cú das calças, e pergunta á qual ele responde "Não é necessário".

Alguma espera na porta de embarque, entrada para o autocarro, entrada no avião. Sentei-me a ver aqueles folhetos de segurança e revistas que estão naquela bolsa na traseira do banco da frente, coisa que faço sempre que ando de avião. Depois de fecharem as portas, as hospedeiras de bordo, ou ajudantes do capitão, ou as senhoras que não gostam de ser chamadas de isto ou aquilo porque acham que um o outro nome tem mais ou menos ênfase em relação àquilo que fazem que por sua vez é uma profissão limitada em que estão sempre enfiadas num enorme objecto fálico, são vitimas de assédios sexuais e que até gostam de ser assediadas, sabem que os passageiros masculinos têm sempre fetiches com essas senhoras que trabalham fardadas nos aviões, essas senhoras até ja foram efectivamente guarnecidas falicamente dentro desse enorme objecto fálico e o único senão é que quando objecto fálico vai ao chão... não há salvação! (salvo seja)
Mas voltando ao essencial... estava a dizer que essas senhoras começam a fazer aquela pequena peça de teatro monótona sobre como usar as máscaras de oxigénio em caso de despressurização, sobre onde estão as portas de saída de emergência, sobre vá se lá saber o quê porque a cara de frustração que elas demonstram é suficiente para perder interesse em ver o teatro ou então para imaginar um teatro com uma dessas senhoras enquanto estamos por cima das nuvens.

Sejamos sinceros: os homens sabem bem do que é que falo.... mas essas senhoras também sabem!

segunda-feira, julho 23, 2007

Sam, abre os ouvidos


The Whip - Divebomb

sexta-feira, julho 20, 2007

Internet Crash

What if?

Necropsia

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Mingle2 - Free Online Dating

Casamento

"Sexual desire is not a desire for sensations. It is a desire for a person"

Bem a propósito, o crente mais cool da blogoesfera, reflecte sobre o (seu?) casamento.

É a paródia

Sugerido por esse grande cómico e grande amigo desta casa:

David Caruso by Jim Carrey

quarta-feira, julho 18, 2007

Não vale a pena dizer muito sobre isto.

As frases lapidares e infalíveis. A pose a olhar de lado para a câmara e o colocar dos óculos escuros. A paternalidade da personagem para com assassinos e vítimas. A expressão facial, ou melhor, a falta dela.

Tudo isto é muito mau mas irresistível!

daqui

Pensamentos de esquina

A sinceridade é o princípio e o fim de todas as coisas.

domingo, julho 15, 2007

sexta-feira, julho 13, 2007

"Recuso-me a pagar"

O excerto que importa da carta que enviei ao sr.presidente da EMEL.

quinta-feira, julho 12, 2007

Anda tudo a dormir

Um gajo quer ir ao cinema e para encontrar um filme decente para ver é necessário esmiuçar ao pormenor o jornal para o encontrar. Uma pequena minoria de entre todos os filmes disponíveis fogem ao conceito blockbuster ou filme irrelevante e nessa pequena minoria constato que já vi 99% da lista. Ok, não vi o Manuel de Oliveira mas também não tou com pachorra. Nem o meu estômago lhe apetece ver o Taxidermia que só pelo trailer quase tive uma congestão. Sobram os outros. A grande maioria, filmes tipo Die Hard, Transformers ou Harry Potter, a multiplicarem-se por duas ou três salas no mesmo espaço comercial. É um fenómeno que eu não consigo compreender, o porquê de preencher várias salas com a mesma merda de filme. Claro que isto só acontece decerto porque há por aí muita merda de gente que os vai ver e nem sequer se pergunta porquê. Fuck it. Isto é o meu mau humor a falar. Vou descarregar no presidente da EMEL.

Estou tão cansadinho©

segunda-feira, julho 09, 2007

Os animais estão de volta!

Antecipadamente obrigatório!


Animal Collective - Fireworks

terça-feira, julho 03, 2007

Just go!

Arcade Fire - No Cars Go