domingo, dezembro 31, 2006

Frito ou grelhado!!

Ora bem, na pedra é frito ou grelhado?! É sem dúvida a questão que nos surge nesta passagem de ano, pensem bem, analisem, e concluam!
De resto, chegámos ao fim de mais um ano, mês, semana ou dia, depende da analise que entendam fazer, e da festa mais ou menos intensa em que queiram participar. Pessoalmente, acabo por não entender o excesso de carga festiva que este dia costuma implicar, e chego à conclusão que é apenas mais um pretexto para a festa, borga, copos, ou como queiram chamar.
Aos que vêm na passagem das 23:59 para as 0:00, um ponto de viragem e inicio de um novo ciclo, eu pergunto?! Então e pró ano?! Começam tudo de novo? Oh que confusão...
De positivo, o facto de dia 1 ser feriado!

quinta-feira, dezembro 28, 2006

Pa Pum

A Psicóloga


Vera Farmiga

La Moustache



Com bigode ou sem bigode? Eis a questão! E depois seguem-se todas as outras sobre identidade individual vs identidade colectiva, real vs imaginário...

E, claro, a questão inevitável:

"La Moustache" -> "O Amor Suspeito" -> Mas porquê???

sexta-feira, dezembro 22, 2006

Mais e mais e mais...

Li eu no inicio deste ano que o segundo semestre iria ter coisas boas, iria trazer para as pessoas do meu “género” razões para talvez mudar muita coisa. Li palavras dessas e apesar de não acreditar nelas ficou uma restea de esperança que aquelas palavras pudessem ser verdade… talvez não todas elas, mas algumas.

O ano está a terminar, faltam apenas 9 dias e aquelas palavras lidas há quase um ano atrás continuam apenas palavras. Não me prendo nelas nem deposito a minha esperança nelas (só um pouco). Tais palavras lidas poderiam ser como um destino para os mais crentes mas como não acredito em tal, não lhes dou muito valor. O mais irónico é que tudo o que tem vindo a acontecer é o oposto daquilo que estava escrito, e os factos continuam a somar-se faltando apenas 9 dias para o fim do ano. Será que a soma irá terminar no dia 31?

Ainda ontem durante o dia recebi mais uma noticia daquelas que nos deixa no fundo, não digo que era inesperado mas a maneira como foi me dada a conhecer foi suficiente para ser mais um facto daqueles que continuam a somar-se. Ontem a noite foi mais outro.

Não sou pessimista, transmito força aos outros (até a força que nem tenho), já houve quem dissesse que “tas sempre pronto para tudo”, mas faltam 9 dias para terminar o ano e ainda estou á espera de mais e mais para continuar a somar.

O Natal é mais outro facto para somar porque pela primeira vez o Natal não vai ser um Natal normal, pessoas vão faltar, pessoas vão lá estar mas é como que se não estivessem. A passagem de ano é mais uma parcela porque enfim… talvez seja a ultima parcela da soma. Não me queixo dos factos mas confesso que alguns são entraves, são travões que não me deixam andar, sou eu a tentar forçar as minhas pernas a andar mas continuam no mesmo sítio.

Quando a soma terminar, talvez nem hei-de conseguir andar.... mas sim correr.

maradona vs tiago

vai engraçada a discussão...zangaram-se as comadres...agora parecem duas gajas assanhadas!!! por mim continuem para meu próprio entertenimento!!"

quarta-feira, dezembro 20, 2006

Pa Pum

She's a superhuman girl
she is Superwoman
she is Superman's cousin
she's got superpower lovin'

she's got superpower eyes
and see-through superhuman vision
she's got superhuman thighs
sexier than television

she is superduper smart
I like her for her mind
she'll shoot a super fart
the deadly silent kind

she's got superhuman lips
for super suction
she's got superpower hips
for super reproduction

she's a superhuman girl
she is Superwoman
she is Superman's cousin
she's got superpower lovin'

she's got superhuman eyes
and see through superhuman vision
she's got superhuman thighs
sexier than television

she's a lot like Catwoman
just without the leather
she likes ropes and chains
and an electronic tether

she's got a superlong tongue
and spandex underwear
she's got Superman's smile
and Wonderwoman's hair

she's a superhuman girl
she is superwoman
she is Superman's cousin
she's got superpower lovin'

she's got superhuman eyes
and see through superhuman eyes
she's got superhuman thighs
sexier than television

she is supergirl superwoman super-sexy-woman
she is supergirl superwoman super-sexy-woman
she is supergirl superwoman super-sexy-woman
she is supergirl superwoman super-sexy-woman


"SuperSexyWoman", Sufjan Stevens (A Sun Came, 2004)

Imbecilidades à portuguesa

A caminho do jogo de hoje à noite vi-me no meio de uma fila de quase 1km em pleno IC19 e tudo porque antes do Hospital Amadora-Sintra havia uma obra que ocupava as duas faixas do lado direito e na faixa restante os carros passavam a conta gotas ao sinal de um gajo de colete amarelo. Demorei meia hora para ultrapassar esta brincadeira.
O que me irrita e revolta nesta história é que existem no IC19 placards electrónicos para, supostamente, nestas e noutras situações colocar simples mensagens de aviso aos condutores.
Qualquer coisa tão simples como "Atenção - Obras na via" ou "Trânsito parado devido a obras" servia para um gajo não ter que perder meia hora parado na estrada e permitia usar um itinerário alternativo. Mas não!! Nenhum dos imbecis da Brigada de Trânsito e da empresa responsável pela obra que estavam no local foi capaz de fazer qualquer coisa. Isto para mim é falta de civismo. E como neste país ninguém é responsável por nada mesmo, então que se lixe. A malta que espere e desespere.
Ps: Agora que penso nisso, e uma vez que saí de casa meia hora antes do necessário, cheguei ao jogo mesmo à hora marcada. Matemática simples diz-me que se tivesse saído à hora que julgava necessária teria falhado o jogo e não teria neste momento o pé envolto por um saco de gelo!

Coincidências estranhas

Aproveitando o dia de trabalho relativamente calmo, dei por mim a ler este artigo recomendado pelo diário mais recomendado de toda a blogoesfera.

Football? Unfortunately, I’m so over it... by Simon Kuper
Mais um artigo genialmente escrito por este meu, desta vez a reflectir sobre a inevitabilidade do envelhecimento e sobre como vamos morrendo aos pedacinhos a cada vez que a vida nos traz mais uma óbvia desilusão. Uma desilusão tão simples como sermos obrigados pelo nosso corpo a deixar de praticar o nosso desporto favorito.
"Life is a series of disappointed expectations but one of the first things that lets you down is your body."
Coincidentemente, hoje, no jogo semanal do torneio de futebol em que participo, e no exacto momento em que me preparava para estilhaçar mais uma bola para a baliza adversária e deixar a minha marca na goleada, eis que um inútil defesa corta a bola e eu acerto em cheio na sola da chuteira do referido imbecil. Por momentos pensei ter rematado contra uma parede. Claro está que fiquei no chão agarrado ao pé e a conter os efeitos da dor. Agora sentado ao computador tenho um saco de gelo em cima do pé dorido. Talvez tenha partido qualquer coisa. Talvez não.
Será que vou ter de deixar de jogar futebol? Não sei se é desta. Espero que não. Espero que esse dia ainda venha longe. Nesse dia, sei antecipadamente que morre um pedacinho de mim. Agora apenas sei antecipadamente que o jogo da final do torneio já não é para mim.
PS: se há males que vêm por bem, o facto de não ir ao jogo da final do torneio permite-me ir a um concerto que sugiro a todos... Dead Combo @ MusicBox,Lx, 21/12.
PS2: quando digo "todos" não tenho quaisquer ilusões que isso signifique mais do que as 2 ou 3 pessoas que talvez leiam este blogue.

terça-feira, dezembro 19, 2006

segunda-feira, dezembro 18, 2006

Até no trabalho.

Durante a minha tarde de árduo trabalho recebo uma chamada…

Pai: Sam, estás a trabalhar?
Eu: Sim estou.
Pai: Entra no computador de casa, abre o outlook e faz não sei o quê porque já me esqueci.

Quem me conhece sabe como reagi a esta situação.

domingo, dezembro 17, 2006

Eu devo ser mesmo burro...

Este diálogo aconteceu realmente durante o dia de hoje:

Eu: Mãe! O que vais fazer para o almoço?
Mãe: Hambúrgueres.
Eu: Com quê?
Mãe: Carne picada.
Eu: ...

quarta-feira, dezembro 13, 2006

Respirar.

Parece que finalmente há tempo para respirar. Sinto-me mais leve, mas não muito...
Já consigo dormir sem ter de acordar a pensar que já devia ter feito isto, ou acabado aquilo, e que bom que isso é.
É verdade que já falta pouco, e isso foi servindo de motivação, mas mesmo assim... Haja fé!

Bem isto foi so um desabafo!

segunda-feira, dezembro 11, 2006

Questões de Equilíbrio

Todos nós procuramos sempre algo nesta vida, desde o mais fútil e trivial ao mais significativo e indispensável. Precisamos de nos sentir preenchidos pois essa é a única forma de sentirmo-nos bem. Seja com colecções de carros, milhões espalhados por contas em paraísos fiscais, amores pelos quatro cantos do mundo, uma infinidade de amigos, é assim que preenchemos os vazios que temos mas na verdade nunca estamos totalmente preenchidos e procuramos sempre essa perfeição. Numa dada altura desejamos tudo, e mesmo que esse objectivo seja atingido pensamos sempre que ainda falta qualquer coisa... basicamente “o ser humano nunca está satisfeito com o que tem”.

Sejam muitos ou poucos o ser humano há-de sempre viver com objectivos, uns atingíveis e outros não, mas há um deles que não é inatingível: o equilíbrio. Não se trata de equilibrar os aspectos individualmente mas sim equilibrar a soma de tudo aquilo que temos ou podemos ter; pode ser tanto ter um pouco de tudo ou ter tudo de um pouco e mesmo dentro disto há objectivos mais desejados que outros.

O equilíbrio não passa por “querer mais” mas por apenas “ter” ou simplesmente “querer”, o “mais” ou o “menos” não se aplicam; O equilíbrio apenas existe e quando este começa a desvanecer faz-se por atingi-lo novamente, é como uma busca incessante porque sabemos que tal objectivo é atingível e está ao alcance das nossas mãos. É relativo tal como tudo na vida, varia de pessoa para pessoa, varia de tempo para tempo, hoje o equilíbrio pode ser apoiar uma haste no seu centro e amanha pode ser apoiar essa mesma haste nos seus extremos. Há quem equilibre a sua vida no centro da haste em que tudo é “único”, em que tudo existe sem ter a sua contrapartida ou o seu oposto, existindo sempre aquele desejo de algo diferente e equilibrar a haste nas duas pontas; Há quem equilibre a sua vida nos dois extremos, é como viver duas vidas ao mesmo tempo em que uma é o oposto da outra, ser o mau e o bom ao mesmo tempo, é ter o positivo e o negativo em iguais quantidades para manter o equilíbrio, e quanto mais colocamos a nossa vida num dos extremos temos de a colocar igualmente no extremo oposto senão a haste cai.

O equilíbrio é como a nossa casa: é nosso e de mais ninguém, somos nós que o mantemos e o defendemos, mas são os outros que o destroem, são os outros que fazem a haste tombar, nunca seremos nós próprios a faze-lo propositadamente – não somos capazes de destruir a nossa própria casa. Quando isto acontece é como começar do zero. A vida é feita de desafios e obstáculos incontornáveis, um deles é quando a haste tomba. Nessa altura somos postos à prova por nós próprios, somos testados para ver se somos capazes de voltar a apoiar a haste no seu centro ou então apenas levantá-la e apoiá-la em duas torres nos seus extremos com o intuito de, com o tempo, recriar as forças e voltar a equilibrá-la sozinhos; mas tal como são os outros que fazem tombar a haste existem os outros que nos ajudam a levantá-la, a partir daí o equilíbrio aparece no seu devido tempo.

Qualquer início de equilíbrio começa sempre pelo seu centro. Porquê? Porque é mais fácil, é mais simples, não é necessária tanta força e verdade seja dita, quando a haste tomba qualquer ser humano perde as forças. Com o tempo as forças voltam e se for nosso objectivo co-existir em dois extremos, assim será, mas tal requer muita força.
Somos nós que mantemos o nosso equilíbrio porque ele é apenas nosso mas em certas alturas precisamos de ajuda de outros para manter tal ou então é necessário equilibrar as hastes à nossa volta para que nossa própria fique equilibrada. De certa forma somos egoístas: interessa-nos apenas a nossa própria haste, nem que tenhamos de equilibrar e desequilibrar as hastes à nossa volta, e digo que somos egoístas porque nunca somos/seremos capazes de inclinar ou até tombar a nossa própria para equilibrar ou levantar a haste do próximo.

Os nossos objectivos são criados e esquecidos com o passar do tempo, conseguimos quantificar ou qualificar o que somos capaz de fazer para atingi-los individualmente mas não somos capazes de expressar a nossa força para atingir o equilíbrio. É obvio que mesmo não sendo uma pergunta a frase anterior necessita uma resposta. A resposta podia ser algo simples como dizer que a força que temos para o atingir é a soma da força individual que temos para atingir cada um dos objectivos, mas é muito superior a isso; tal como escrevi no início “há objectivos que não são atingíveis”, são utopias, são sonhos, esses deixam de ser um objectivo, passam a ser um desejo e por isso ficam um tanto esquecidos porque não há forma de lá chegar. Mas o equilíbrio é perfeitamente atingível, está à nossa frente, à nossa volta, ao alcance das nossas mãos e do nosso olhar e é por isso mesmo que somos capazes de fazer por ele coisas que nem se quer imaginamos, É uma força inconsciente que vive sempre em nós, que nos faz sentir mais fortes que os outros, que nos faz sentir únicos.

De certa forma somos egoístas, é verdade, mas mesmo assim pergunto-me: será que somos capazes de nos desequilibrar para equilibrar os outros?

quinta-feira, dezembro 07, 2006

Eu, fiel educando

É por aulas como esta em que se aprendem novas e belas coisas até agora desconhecidas para mim que gosto da blogoesfera.

Concordo

"Votarei sim no referendo sobre o aborto, sem grandes parangonas morais, sem grandes proclamações sociais, sem certezas absolutas sobre nada, nem sobre a moralidade, nem sobre a liberdade do acto de interromper uma gravidez. Respeito os dilemas dos que votam não, respeito os dilemas dos que votam sim, porque em ambos os lados há a consciência de que o que defrontam é um mal social, uma perturbação a evitar, um momento sempre de uma certa crueldade interior, a da vida aliás. Mas como não acredito em grandes proclamações morais, nem pelo sim nem pelo não, voto sim por um conjunto de razões dispersas, sociais, culturais e filosóficas, que admito que se diga serem de mal menor. Será de mal menor, mas quantas vezes muitas coisas que fazemos são de mal menor? Até no Catecismo da Igreja Católica há várias escolhas de mal menor.

E porque, tudo ponderado, as vítimas da situação que hoje existe são as mulheres, sobretudo as mulheres, quase que só as mulheres. Merecem (ou exigem) que os homens que fizeram quase todo o mundo à sua volta, à sua dimensão e ao seu modo, e que entre outras coisas tem esta diferença fundamental que é não engravidarem, lhes dêem uma liberdade que elas sentirão sempre como sendo, no limite, trágica, mas como sendo uma liberdade. No dia do referendo votarei pela segunda vez na vida por género, como homem mais de que como cidadão."

in Abrupto, via maradona

quarta-feira, dezembro 06, 2006

À semelhança de muitos outros dias

Hoje almocei às 13.25 para depois ir ao café por volta das 14.1o e fazer uma visitinha ao cagatório às 15.30...

terça-feira, dezembro 05, 2006

Gata Poderosa


Chan Marshall a fechar o festival da Radar, a tal rádio da malta que gosta de se auto-proclamar indie. A única rádio que eu consigo ouvir.
Cenário: Ela, Cat Power, e a sua banda de meninos que sabem muito daquilo que fazem, no palco da Aula Magna. Lotação esgotada por uma multidão que esperava este dia à muitos dias.
Acontece neste tipo de concertos a malta ir cheia de expectativas. Nos dias que antecedem o evento fantasia-se n vezes aquele minuto em que a voz da menina Cat vai fazer os pêlos dos braços terem uma valente erecção ou aquele momento em que se tem certeza de que não existe mais ninguém na sala e nesse instante apenas apetece ficar ali imóvel a fitar a diva que canta para nós.
Enfim...e depois acontece o que aconteceu e a malta vem cá para fora dizer que é falta de profissionalismo...que foi um dia mau...etc e tal!
Certo? Não!! Errado...
Acontece o seguinte: toda a gente sabe, ou pelo menos devia saber, que a acústica da Aula Magna é uma grande merda; toda a gente sabe, ou pelo menos devia saber, que a menina Cat é cheia de surpresas; e claro, há toda uma parafernália de equipamento (amplificadores, mesas cheias de botõezinhos, colunas, fios, instrumentos teimosos, microfones, eu sei lá mais o quê...) sempre pronto a querer estragar o profissionalismo do artista e a querer transformar um concerto naquilo que parecia ser um ensaio geral de um concerto...!
Enfim...e depois há malta que sai desanimada...Porque estava à espera de mais...Porque ela até interrompeu uma música a meio...porque isto e aquilo...
Mas afinal o concerto foi mau?
Não!! Foi dos muito bons!!
Foi inesquecível...teve momentos mágicos...espontâneos...verdadeiros...sem ensaios...
Ok...a Aula Magna foi realmente merdosa...
Se bem que, ao fim de dez minutos, eu já não estava propriamente na Aula Magna.
Enfeitiçado pela voz da menina Cat, estava numa qualquer tasca bafienta do Bairro Alto...com uma nuvem de fumo entre mim e a banda...o revirar dos copos acompanham as canções tristes e melancólicas...a voz e o piano carregam o peso de todas as desilusões de todos os presentes...o corpo de gata desliza felinamente por entre os olhos de quem se sente preso ao olhar desse animal de palco...a banda acelera e, agora, o revirar das garrafas acompanha a expiação da tristeza e da melancolia...na tasca, os ouvidos estão entregues à música, imperfeita mas forte, entregues à voz, complexa mas sentida...O ambiente é húmido, os corpos estão suados e embriagados...a festa não tem plano que a anteceda, é deixar a banda tocar e deixar que nos toque...sentir o seu efeito no corpo e na mente...no fim é fechar os olhos e guardar cá dentro tudo o que se passou nessa noite...para aquecer o espírito na noite fria...para nos relembrar que estamos vivos...que não somos perfeitos nem queremos ser...
No final de um concerto poderoso, Cat Power, ao vivo e a cores em Lisboa, abraçada por uma chuva de aplausos...Porque afinal a malta gostou...E eu também...!

A Rainha


Filme inteligente pela forma como consegue abordar vários e diferentes temas e como todos eles se relacionam de forma consistente e relevante. O retrato da família real inglesa, tão fora deste tempo, como pessoas tão diferentes mas tão iguais a cada um dos seus subditos. A relação de forças entre a monarquia e o poder político. O poder dos media na condução da vida pública dos seus protagonistas. A visão sobre a personagem controversa que foi a princesa Diana.
Tudo assuntos que merecem análises cuidadas. Para quem tiver paciência para elas.
Eu não...Agora não...
Interpretações brilhantes. Realização exigente. Fotografia cuidada. Pequenos pormenores de humor britânico.
A não perder.
Já que ando para aqui armado em crítico de cinema...a minha avaliação é...8/10
PS:não há maneira de conseguir tirar boas fotografias!

Compras



Três euros muito mal gastos. Saí de mãos a abanar.