terça-feira, novembro 21, 2006

Bode no penhasco



Sonhos colocados na tela. Fantasia à solta num imaginário apaixonado por pequenos detalhes de tudo e nada, por gestos e pela ilusão dos gestos, pelas texturas e cores dos objectos, pelos sons e imagens fabricadas na nossa mente, acima de tudo apaixonado pelo mais simples mas frenético pulsar de um coração de criança.
Pena é que a Charlotte Gainsbourg esteja totalmente desajustada em todo o filme. Ao lado do enérgico e contagiante Gael Garcia Bernal ela nunca consegue deixar de transparecer uma frieza glacial. Erro de casting penso eu de que.
Tenho dito.

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