quarta-feira, julho 25, 2007

Ida para Madrid

Segunda-feira de manhã estou no aeroporto de Lisboa com mais dois colegas, na fila do check-in, e este foi feito em conjunto. Apresento os meus documentos (bilhete e BI) para o check-in, e após este estar efectuado arrumo os documentos á pressa porque havia mais gente em fila.
Pequeno-almoço, alguma conversa e hora de embarque. Quando chega a minha vez de embarcar pergunto ao senhor-que-não-sabe-cumprir-as-politicas-e-regras-de-segurança-para-todos-os-passageiros-que-estão-na-fila-de-embarque: "É preciso mostrar o BI?", não me apetecia tirar a carteira do bolso do cú das calças, e pergunta á qual ele responde "Não é necessário".

Alguma espera na porta de embarque, entrada para o autocarro, entrada no avião. Sentei-me a ver aqueles folhetos de segurança e revistas que estão naquela bolsa na traseira do banco da frente, coisa que faço sempre que ando de avião. Depois de fecharem as portas, as hospedeiras de bordo, ou ajudantes do capitão, ou as senhoras que não gostam de ser chamadas de isto ou aquilo porque acham que um o outro nome tem mais ou menos ênfase em relação àquilo que fazem que por sua vez é uma profissão limitada em que estão sempre enfiadas num enorme objecto fálico, são vitimas de assédios sexuais e que até gostam de ser assediadas, sabem que os passageiros masculinos têm sempre fetiches com essas senhoras que trabalham fardadas nos aviões, essas senhoras até ja foram efectivamente guarnecidas falicamente dentro desse enorme objecto fálico e o único senão é que quando objecto fálico vai ao chão... não há salvação! (salvo seja)
Mas voltando ao essencial... estava a dizer que essas senhoras começam a fazer aquela pequena peça de teatro monótona sobre como usar as máscaras de oxigénio em caso de despressurização, sobre onde estão as portas de saída de emergência, sobre vá se lá saber o quê porque a cara de frustração que elas demonstram é suficiente para perder interesse em ver o teatro ou então para imaginar um teatro com uma dessas senhoras enquanto estamos por cima das nuvens.

Sejamos sinceros: os homens sabem bem do que é que falo.... mas essas senhoras também sabem!

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